reabilitação terceira idade

domingo, 23 de junho de 2013

PREPARA-SE VOCÊ VAI CONSEGUIR






CORRIDAS E EXERCÍCIOS
Correr é uma atividade que envolve todo o corpo e, para se exercitar sem prejudicar joelhos, tíbia ou tornozelos, é fundamental ter cuidado com as costelas e a coluna. Um ferimento localizado pode surgir se houver um desequilíbrio no conjunto: com movimentos da pélvis e da coluna, por exemplo, as juntas correm risco de se desgastar. Do mesmo modo, o movimento repetitivo das pernas pode prejudicar as costelas se a pélvis estiver em má postura, e a conseqüência às vezes é a artrite. Alguns exercícios antes e depois de uma corrida fazem a diferença, assim como a respiração correta aumenta a capacidade de resistência e leva oxigênio aos músculos.




OMBROS E COLUNA
O alongamento contribui para evitar ferimentos. Veja
alongamento torácico.

ESPINHA LOMBAR Previna-se das dores e veja flexão da bacia.

PÉS
Se bem alongados, não vão decepcionar na hora da impulsão. Veja alongamento corporal e recuperação.

JOELHOS
Frágeis, exigem cuidados especiais. Veja alongamento das pernas e alongamento do tendão de Aquiles.
COSTELAS
Ao aumentar a elasticidade dos músculos entre as costelas, melhora-se a respiração. Veja alongamento torácico.

PÉLVIS
Convém exercitar com cuidado. Veja flexão da bacia

QUADRIL
Parte importante e que merece atenção. Veja exercício para a bacia.







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COMO ANDA A SUA SAÚDE

A cada dia que passa nós sabemos mais a respeito do funcionamento da natureza e ao mesmo tempo nós tentamos responder perguntas intrigantes do tipo: Por quê ficamos doentes? Ou por quê um câncer se desenvolve no peito e não no intestino? Ou por quê temos uma doença e não outra?
Ao longo da história das ciências médicas, tais perguntas têm conseguido poucas respostas e só recentemente a psicossomática, ciência que estuda a relação dos pensamentos e das emoções com o nascimento das doenças físicas, começa a dar alguma resposta.
A grande maioria das pessoas atribui à sorte ou ao azar; talvez a um poder superior a causa e a razão de tudo o que lhes acontece na vida. Por isso nunca tentam verificar a verdade sobre os fatos que lhes ocorrem e preferem optar por uma atitude conformista, alimentando uma postura interna de vítimas que lhes tira a força, causando pena delas mesmas. Ficam hipnotizadas pela ideia de sua impotência frente a certos acontecimentos que consideram difíceis e sobre os quais não desejam tem nenhum controle nem responsabilidade.
É comum em situações dolorosas que afetam a nós mesmos ou a familiares próximos que as pessoas se sintam covardes, em lugar de resistir com valor e determinação. Muitas pessoas, quando não entendem a causa de certas desgraças, justificam seu conformismo com frases como: “Deus ou o destino querem assim” ou “Nada acontece que não tenha que acontecer”. Enquanto outros preferem tentar descobrir a verdadeira realidade dos fatos. O conformismo ou a rebeldia nos mantém em uma atitude de vítima. E o vitimismo é, sem dúvida, o maior obstáculo para nosso progresso.
Talvez você também pense desta forma e acredite que é a sorte ou o azar, os acidentes, as catástrofes, os dramas ou as alegrias, os acontecimentos que sucedem ao longo de nossa vida, são independentes de sua vontade? Talvez você considere que é casualidade o que provoca as situações difíceis e imagine que existe algo externo movendo os fios da sua vida, sem que você tenha nenhuma participação nisso. Talvez pense que seus problemas são provocados pela inveja de outros ou que é o destino e não a sua condição interna? Se você acredita nisso, provavelmente você vive em meio às amarguras do sofrimento, devido a que se deixa levar pelo ritmo dos acontecimentos e submetido ao domínio de uma força que você considera independente da sua vontade. Pensar desta maneira causa muitas complicações e sofrimento. Impedem a expressão da vida. Aquele que se julga vítima acredita que está no mundo para sofrer. Alimentar pensamentos deste tipo não lhe permitirá usar o poder transformador dos acontecimentos desagradáveis e edificar uma vida melhor.

Se você tem algum problema físico é importante que você descubra que aspecto da sua vida não está fluindo adequadamente. A doença é a manifestação dos nossos conflitos internos. Antes que a somatização aconteça, a pessoa já apresenta problemas de ordem emocional como angustia, depressão, medo, etc. Esta condição interna é uma aviso de que a sua atuação na vida é inadequada ao seu caráter. Denota uma postura de alguém que se boicota a si mesmo para satisfazer aos outros e se desvia de seu verdadeiro SER. A razão de que este mecanismo exista é para servir de alerta e não para nos castigar. É a forma de sermos conscientes do mal que causamos a nós mesmos. A partir do momento que há uma alteração interior, a harmonia se altera e consequentemente a saúde também é alterada.
Uma vez somatizada a doença, é necessário ter um tratamento médico para restabelecer a saúde. Junto com o uso dos medicamentos adequados é também necessário mudar as atitudes adequadas que nos causam os males emocionais e físicos. As medicinas curam o físico, fortalecem temporariamente o corpo e eliminam os sintomas, mas se não mudamos as circunstancias internas das quais nasce a doença, ela voltará a aparecer em outra parte do organismo.
Para evitar que isso aconteça, além das medicinas prescritas é necessário cuidas das nossas emoções e a nossa alma. Para isso é necessário rever nossa ecologia: Quem são aqueles com os quais convivemos?, qual é o ambiente emocional da nossa vida? Essas questões nos obrigam a rever nossas relações familiares, profissionais, de amizade, assim como nosso modo de nos divertirmos, ao mesmo tempo que iniciamos ações para sanar a nossa alma.
Muitas pessoas não vem a necessidade de sanar a alma, simplesmente porque não a vem ou não acredita que exista. Elas não são conscientes de que a árvore da doença tem suas poderosas raízes na alma e que mesmo que tenha eliminado os sintomas, a doença, esse tronco de dor, com o tempo voltará a florescer. A cura global consiste em curar nosso corpo, sanar nossas emoções e restaurar nossa alma para que a partir desse nível tão profundo, possamos estender a saúde a todo o corpo. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define saúde não como ausência de doenças, mas sim como um perfeito bem estar físico, mental, emocional, espiritual e social. Só quando este processo é completo podemos falar de cura.






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terça-feira, 18 de junho de 2013

DOENÇAS CRÔNICAS E DESCANSO ( FAZ A DIFERENCIA )

Conselhos Para um Melhor Descanso?

Doenças Crônicas

Doenças crônicas são aquelas geralmente de desenvolvimento lento, de longa duração e, por isso, levam um tempo mais longo para serem curadas ou, em alguns casos, não têm cura. A maioria dessas doenças está relacionada ao avanço da idade e ao estilo de vida – hábitos alimentares, sedentarismo e estresse – característico das sociedades contemporâneas.
Atualmente, as doenças crônicas são a principal causa de mortalidade no mundo, representando 60% das mortes. No Brasil essa realidade não é diferente: estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 75% das pessoas com mais de 60 anos têm alguma doença crônica e, para o Ministério da Saúde, esta é a principal causa de óbito e incapacidade prematura no país. Se nada for feito para gerenciar as doenças crônicas, em 10 anos, as mortes em decorrência delas aumentarão 17%.
Apesar da realidade descrita acima, a maioria das doenças crônicas pode ser prevenida ou controlada, possibilitando viver com qualidade. Para isso, o primeiro passo é compreender a doença. Com as informações assimiladas, o segundo passo é seguir o tratamento recomendado pelo médico, que muitas vezes inclui, além de tomar a medicação, adotar algumas mudanças no estilo de vida, como adoção de dieta e hábitos saudáveis e prática de exercícios físicos.
Saiba mais sobre as seguintes doenças crônicas:

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, que tem como desencadeadores as alterações climáticas; contato com poeira doméstica, mofo, pólen, pêlos de animais e cheiros fortes; infecções como gripes ou resfriados; fumaça; ingestão de alguns alimentos ou medicamentos; e até mesmo alterações emocionais. Na presença de um desses desencadeadores, o músculo que as envolve – os brônquios (vias aéreas) – se contrai e, ao mesmo tempo, as células de defesa migram para o local produzindo uma reação inflamatória. Na asma, essa reação de defesa é exagerada, causando superprodução de muco e um excesso de reatividade dos músculos.
Os principais sintomas da asma são tosse seca, chiado no peito, sensação de aperto no peito e dificuldades respiratórias. Ao contrário da percepção de muitos, a asma não é uma doença exclusivamente de inverno. Ela é uma doença crônica, ou seja, contínua, mas que pode ser controlada. No inverno, o ar mais frio, seco e com maior concentração de substâncias alérgenas eleva a incidência de crises asmáticas.
 
O transtorno bipolar é relativamente freqüente, com início por volta dos 20 anos, embora sintomas na infância e na adolescência sejam cada vez mais relatados, assim como podem ser notados apenas mais tardiamente, após os 50 anos. O transtorno bipolar caracteriza-se por alterações do humor que se alternam entre episódios depressivos e episódios de euforia (também denominados de mania), em diversos graus de intensidade. Não há dúvidas sobre a origem genética do transtorno bipolar, uma vez que 50% dos portadores apresentam pelo menos um familiar afetado. Filhos de portadores apresentam risco aumentado de apresentar a doença, quando comparados com a população em geral.
Seu médico poderá explicar em detalhes as possíveis variações do transtorno bipolar. O chamado transtorno bipolar tipo I é menos freqüente e se caracteriza pela presença de episódios típicos de depressão e de mania, intercalados por episódios de normalidade. Já o transtorno bipolar tipo II também apresenta episódios de depressão e normalidade, mas alternados com quadros mais brandos de mania - a chamada hipomania.
O transtorno bipolar pode trazer prejuízos à qualidade de vida dos portadores e suas famílias. Dados da Organização Mundial de Saúde, ainda na década de 1990, mostraram que o transtorno bipolar foi a sexta maior causa de incapacitação no mundo. Estimativas indicam que um portador que desenvolve os sintomas da doença aos 20 anos de idade, por exemplo, pode perder nove anos de sua vida e 14 anos de produtividade profissional, se não tratado adequadamente. Estima-se que até 15 milhões de brasileiros possam ser portadores de transtorno bipolar em suas diferentes formas de apresentação.
 
A epilepsia é um distúrbio originado no cérebro, no qual uma predisposição da pessoa resulta em instabilidade dos impulsos elétricos gerados em determinada região do cérebro. Uma crise representa um momento de alteração temporária e reversível do funcionamento da área do cérebro afetada pela epilepsia. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro passa a emitir impulsos incorretos, que podem ficar restritos a esse local (crise parcial) ou se espalhar por áreas vizinhas (crise generalizada).
A epilepsia – que atinge cerca de 60 milhões de pessoas em todo o mundo – ainda é mal entendida de uma forma geral, e seus portadores são por vezes alvo de preconceito. No entanto, o tratamento dessa doença é um dos que apresentam maior sucesso dentro da neurologia e uma pessoa com epilepsia pode e deve ter uma vida normal.
Muitas vezes a causa da epilepsia é desconhecida.  Em alguns casos ela pode ter origem após traumatismos graves na cabeça - recentes ou não -, por problemas na hora do parto, podem ser decorrente do abuso de álcool ou drogas ou surgir após tumores no cérebro ou outras doenças neurológicas. Seja como for, o risco de crises no período em que se faz uso correto da medicação prescrita pelo médico é menor, quando também há uma clara melhora da qualidade de vida dos pacientes. O principal é procurar auxílio o quanto antes, a fim de receber o tratamento adequado.
 
A osteoporose é uma doença crônica que reduz a quantidade de cálcio nos ossos.  Com isso, a densidade óssea diminui, tornando os ossos mais fracos e mais suscetíveis a fraturas, principalmente em coluna, quadril, fêmur e punho. Tanto homens quanto mulheres podem ter osteoporose, embora haja nítida predominância nas mulheres após a menopausa. Segundo especialistas, 30% das mulheres e 13% dos homens a partir dos 50 anos poderão sofrer algum tipo de fratura por osteoporose ao longo da vida. .
O alerta é que a osteoporose, em geral, permanece silenciosa por muito tempo. Quando há a ocorrência de alguma fratura, por exemplo, ela já poderá estar em uma fase bem avançada onde sintomas como dor nos ossos e alterações na postura serão muito mais difíceis de serem controlados. Por isso, sinais de osteoporose devem ser buscados o mais cedo possível por seu médico, bastando para isso que você o consulte regularmente. Na idade adulta, é normal uma perda de 0,3% a 0,5% de sua quantidade óssea total a cada ano, perda esta que aumenta bastante após a menopausa, podendo ser até 10 vezes maior. Assim, toda mulher na pós-menopausa necessita ser avaliada quanto ao risco de osteoporose. Entre os homens, 30% a 60% dos casos de osteoporose estão associados a problemas de desequilíbrio na produção de certos hormônios ou são decorrentes do uso prolongado de medicamentos ou do alcoolismo.
 
 
 
O que você provavelmente chame de alteração do controle da bexiga, tem um nome científico: bexiga hiperativa. Trata-se de uma doença crônica, caracterizada por contrações involuntárias frequentes do músculo que forma a parede da bexiga. Essas contrações levam à perda do controle urinário, ocasionando necessidade de urinar com mais frequência, desejo incontrolável de urinar ou perdas involuntárias de urinar (urinar sem querer).A bexiga hiperativa não é uma condição incomum e o mais importante é entender que se trata de uma condição médica real que pode e deve ser tratada e que não faz parte do processo natural do envelhecimento.
 
 
 
 
 

As 5 fases do sono

As 5 fases do sono  
1ª fase:
É a fase do adormecimento. Essa fase pode durar de alguns instantes até 15 minutos e ocupa de 5% a 8% da noite de sono. Funciona como uma espécie de zona intermediária entre estar acordado e dormindo. O cérebro produz ondas irregulares e rápidas e a tensão muscular diminui. A respiração fica suave e os pensamentos do mundo desperto flutuam pela mente. Se for acordada nessa fase, a pessoa reagirá rapidamente, negando que estava dormindo.
 
2ª fase:
De um sono mais leve.
A temperatura corporal e os ritmos cardíaco e respiratório diminuem. As ondas cerebrais diminuem ainda mais. Essa fase ocupa de 45% a 55% do tempo total do sono, durando cerca de 20 minutos. As ondas do cérebro alongam-se, regularizam-se e são afetadas somente por alguma atividade elétrica isolada e repentina. Nesta fase, a pessoa cruza definitivamente o limite entre estar acordada e dormindo. Se alguém levantar suavemente a pálpebra de uma pessoa nessa fase do sono, ela não acordará. Os olhos já não respondem a um estímulo.
 
3ª fase:
O corpo começa a entrar no sono profundo. As ondas cerebrais tornam-se grandes e lentas. É uma fase rápida. Dura cerca de dez minutos por ciclo, o que corresponde a uma média de 5% do tempo na cama.
 
4ª fase:
É o sono profundo, onde o corpo se recupera do cansaço diário. Essa fase é fundamental para a liberação de hormônios ligados ao crescimento e para a recuperação de células e órgãos. Dura cerca de 55 minutos, não mais que 20% da noite. A pessoa fica totalmente inconsciente. Está tão fora do mundo que nem uma tempestade poderá acordá-la.
 
Sono REM:
A atividade cerebral está a pleno vapor e desencadeia o processo de formação dos sonhos. Os músculos ficam paralisados, as freqüências cardíaca e respiratória voltam a aumentar e a pressão arterial sobe. É o momento em que o cérebro faz uma espécie de faxina geral na memória. Fixa as informações importantes captadas durante o dia e descarta os dados inúteis. Durante o REM, os músculos longos do tronco, os braços e as pernas estão paralisados, mas os dedos das mãos e dos pés podem contrair-se. O fluxo sanguíneo em direção ao cérebro aumenta e a respiração fica mais rápida e entrecortada. REM é a fase dos sonhos vividos. Se a pessoa for acordada aqui, provavelmente recordará fragmentos de suas fantasias. Depois de 10 minutos de REM volta-se a descer às fases de sono quieto.
 
Nas primeiras horas da noite predomina o REM. Pela manhã, percorre-se de quatro a cinco vezes o circuito do sono completo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFORMA ( CUIDE-SE PREVENIR É MELHOR DO QUE REMEDIAR )
PARA INFORMAÇÕES E DUVIDAS
FONE : 993662013

sábado, 15 de junho de 2013

Estudos recentes comprovam que o alongamento antes do treino não ajuda na prevenção de lesões…

constatou que, O MELHOR, é realizar AQUECIMENTOS pré-treino e ALONGAMENTOS pós-treinos


Mas, por que alongar-se antes do treino tornou um hábito tão forte entre os praticantes de exercícios?
Simples… O alongamento tem uma relação muito fiel com melhora de flexibilidade e amplitude do movimento, porém MUITAS PESSOAS CONFUNDEM O ALONGAMENTO COM AQUECIMENTO DOS MÚSCULOS.
O alongamento é uma parte essencial e importante do exercício que permite o alívio da tensão muscular e melhora da fadiga do outro dia. Entretanto, as pessoas precisam saber que alongar-se ANTES do treinamento não ajudará a EVITAR lesões, muito menos melhorará o desempenho.
A falta de alongamento pode ser prejudicial ao músculo?
Os músculos podem sim perder a flexibilidade quando eles estão tensionados e sobrecarregados.
A ACSM  mostra que a ciência existente e estudos sobre treinamentos de flexibilidade e alongamentos apresentam mais QUESTIONAMENTOS do que RESPOSTAS!
O alongamento e o treinamento de flexibilidade pode resultar em melhor amplitude ao movimento das articulações, melhorando nas atividades do dia a dia, equilíbrio e postura, prevenindo QUEDAS e doenças músculo-esqueléticas causadas pelo envelhecimento. Entretando, os riscos do alongamento pré-treino incluem DIMINUIÇÃO DE FORÇA, especialmente em atividades com pesos.
Resumindo…
Quando se trata de preparar-se para um treino, pode fazer sentido na concentração do aquecimento do corpo, ao invés de ALONGAR os músculos. Isso significa que a adição de exercícios antes do treino, como uma caminhada leve de 10 minutos ou mesmo 1 minuto de polichinelos, preparam o corpo para o  ”estresse” do exercício que está por vir.
Alongamento tem DIVERSOS benefícios, é apenas uma questão de entender como incorporar a quantidade certa e o tipo de alongamento para a atividade que você planejou. Para a maioria das pessoas, podem significar a adição de mais rotinas de aquecimento e eliminar o alongamento antes do exercício intenso. Por isto, inclua o alongamente sempre após o treinamento com auxílio do seu professor!!!
 
 
 
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Revista Contra-Relógio
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COMPROVADO: alongar antes de correr nada ajuda e até prejudica!
Edição 183 - DEZEMBRO 2008 - NELSON SANTOS
Como a Contra-Relógio já tinha chamado a atenção em 2006, a realização de alongamentos antes de começar a correr, prática corriqueira entre iniciantes e até corredores experientes, não traz qualquer benefício. Ou seja, não faz a pessoa correr melhor ou mais fácil, e muito menos ajuda a prevenir lesões!

Como a Contra-Relógio já tinha chamado a atenção em 2006, a realização de alongamentos antes de começar a correr, prática corriqueira entre iniciantes e até corredores experientes, não traz qualquer benefício. Ou seja, não faz a pessoa correr melhor ou mais fácil, e muito menos ajuda a prevenir lesões!

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Agora pesquisadores comprovaram que não apenas isso é uma grande verdade, como esse alongamento pode prejudicar a performance, ao reduzir a capacidade de força das pernas.

Estudo da Universidade de Nevada (EUA) publicado na edição de setembro do Journal of Strength and Conditioning Research, e divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, dia 8/11, revela que os exercícios para alongar mais utilizados (inclusive por corredores), os chamados alongamentos estáticos, realizados com a pessoa parada, causam perda de força nas pernas.

Foram avaliados três grupos de atletas; um que realizou alongamentos estáticos, outro que fez alongamentos dinâmicos (com movimentos contínuos) e um terceiro que nada executou. Em seguida, os atletas praticaram exercícios de salto e flexão do joelho, para mensurar a força muscular das pernas antes e depois dos alongamentos.

Os que fizeram alongamento estático tiveram a maior perda de força muscular, depois os que tinham feito os alongamentos dinâmicos, enquanto os que nada fizeram não sofreram qualquer prejuízo.

Bill Holcomb, um dos autores da pesquisa, comentou que os alongamentos estáticos devem ser feitos depois e não antes do exercício. Mas alertou que não se deve confundir esta recomendação com a questão da flexibilidade, que todas as pessoas devem procurar não descuidar, realizando exercícios com esse objetivo em qualquer momento do dia. Para antes de começar a atividade, como a corrida, o pesquisador indica que se aqueça o corpo, através de um trote leve, por exemplo.

NÃO PREVINE LESÕES. Em maio de 2006, a w.r.i publicou como matéria de capa "Alongar é muito bom, mas não prepara para a corrida, nem previne lesões!" O artigo, de autoria das fisioterapeutas Alessandra Arkie e Kenia Guerra Baumann, comentava em sua introdução: "Muitos corredores realizam algum exercício de alongamento antes da corrida, na crença de que soltando um pouco os músculos terão menor risco de lesão. Apesar da idéia de que alongamento pode auxiliar na prevenção de lesões músculo-esqueléticas ser aceita na comunidade médica e entre treinadores e atletas, esta crença não é sustentada pelas pesquisas científicas".

As autoras comentam sobre os estudos em torno do assunto e fazem alguns alertas. O primeiro e muito importante é o fato das pessoas realizarem alongamento sem aquecer antes, por vezes por recomendação do treinador. Ou seja, antes de começar a correr é feita (ou indicada) uma sessão de alongamentos, com o corpo frio, quando o correto seria fazer apenas um trote. E para piorar, alguns trabalhos mostraram que alongar dessa forma acaba resultando em maior incidência de lesões, por forçar o esticamento de músculos frios, exatamente o contrário do que a maioria dos corredores pensa.

O alongamento estático clássico, ou seja, da panturrilha, da parte posterior e anterior da coxa etc, não tem mesmo muito sentido antes da corrida. Comentam as fisioterapeutas: "Se pensarmos no que acontece nos músculos, não há semelhança entre o ato de alongar estaticamente um músculo e as rápidas contrações a que estes serão submetidos durante o treino ou prova. Em outras palavras, o alongamento antes não representa uma preparação específica para a atividade (alongar para depois contrair...)".

Já um programa de aquecimento adequado, dizem Alessandra e Kenia, tem maior capacidade de diminuir lesões, por aumentar o fluxo sangüíneo nos músculos, lubrificar as articulações, despertar a coordenação e a resposta rápida do sistema músculo-esquelético, imitando o trabalho que os músculos realizarão durante a corrida.

E as recomendações das fisioterapeutas não param por aí. Elas destacam, naquele artigo de 2006, para outra atitude errada de corredores e treinadores: a realização de alongamentos (estáticos) logo após o término da prova ou do treino. Nesse momento, as fibras musculares, por estarem ainda aquecidas, poderão ser forçadas exageradamente, com risco até de rompimento.

Por essa razão, elas dizem que os alongamentos depois da corrida devem acontecer quando o corpo já estiver esfriado um pouco, caminhando-se por alguns minutos e só então iniciar os alongamentos. E neste momento, os benefícios dessa atitude são reais, na medida em que é uma ótima maneira de relaxar a tensão muscular, promovendo a transformação das fibras hipercontraídas, fatigadas e pouco elásticas, em uma coleção mais alongada de fibras musculares, as quais se adaptarão mais facilmente às atividades menos intensas que seguem os treinos, o que ajudará na recuperação dos músculos antes da próxima corrida.

SAIBA O QUE SE DEVE OU NÃO SE DEVE FAZER

ERRADO: alongar imediatamente antes de correr
CERTO: aquecer, com trotes, ou começar devagar
ERRADO: alongar logo após terminar de correr
CERTO: trotar ou caminhar por alguns minutos e então alongar

POSTURA DA REVISTA

A posição da CR em relação ao tema alongamento é em grande parte resultado da revista ser feita por corredores, que constatam na prática o que há de real e de imaginário nas recomendações repetidas por publicações, treinadores e até "especialistas", além dos próprios corredores.

No caso do tema aqui abordado, não se pode deixar de citar as sessões de alongamento promovidas em várias provas, pouco antes de se dar a largada. É verdade que costumam ser feitas de forma bem superficial, então não chegam a prejudicar muito. E ajudam a passar o tempo, além de garantir fotos com bonito visual...

A mesma postura a CR já teve em relação ao tema hidratação, chamando a atenção para o pouco discernimento da recomendação extremamente difundida, de que "se deve beber um copo de água a cada 20 minutos de exercício", uma coisa sem qualquer cabimento, pela generalização. Em um dia de temperatura fria ou amena, sem sol, e a pessoa correndo sem forçar, naturalmente que ela não terá a mesma necessidade em um dia quente, com sol, e treinando forte. Qualquer pessoa constata, na prática, que consegue correr por 1 hora ou pouco mais (em dia não muito quente, nem debaixo de sol do meio-dia) sem beber água. Quando pára, repõe os líquidos perdidos sem problema.

NÃO DESCUIDE DA FLEXIBILIDADE

Tenha o hábito de realizar sempre, em qualquer momento do dia, exercícios de flexibilidade, como os alongamentos estáticos e dinâmicos, para garantir que sua musculatura responda melhor na hora que for exigida. Também não esqueça dos exercícios para fortalecimento abdominal e alongamento da coluna.
10 Respostas para “COMPROVADO: alongar antes de correr nada ajuda e até prejudica!”
  1. Pelo que li aqui, não tem como saber a validade dessa experiencia, já que só foi usado 3 grupos de atletas, sendo impossivel eliminar dessas maneira todas as variáveis…
    não houve um grupo que alongou E se aqueceu? como andava a alimentação deles? houve rodizio dos atletas dentro dos grupos? quantos atletas foram testados?
    só acredito em uma tese depois e ler o artigo, e não porque saiu no jornal e veio dos estados unidos….
  2. Oi Lucas,
    O problema mesmo é que não há, segundo as fisioterapeutas que escrevem para revista, absolutamente nenhum estudo que comprove que alongar previne lesões.
    Abs
    Sergio
  3. Sou iniciante e tenho muitas dores nos musculos anterior da perna,gostaria de saber quem esta certo.Sera que devo continuar alongando antes e depois de correr ou nao?
  4. Com tantos trabalhos falando sobre o assunto, tem gente que ainda tem dúvida….rs
  5. Sou fisioterapeuta formado há 8 anos, e esse assunto sempre foi motivo de discussão. O que é aconselhado, realizar um aquecimento seguido do alongamento. Esse alongamento deve respeitar o alongamento que é feito durante o treinamento diário, semanal….ou respeitar o “alongamento”, a amplitude articular do movimento feito na pratica do esporte. Ou seja um lutador de artes marciais necessita que seu golpe realizado com os pés atinja uma altura muito maior que um jogador de futebol ao realizar um chute, destaforma, não é aconselhado que um jogador realize um alongamento tão extremo como a de um lutador,assim como o lutador não pode ter um alongamento tão restrito como o de um jogador. O alongamento deve respeitar o ato esportivo, caso contrário pode causar lesão.
  6. Tal esperiencia não devemos levar enconta só porque veio dos EUA né pois tal esperiencia não prova nada ainda mais que forão feitas só com tres atletas, alem do mais tem o biotipo de cada um será que foi visto isso ? e quanto as fi bras mu s culares sua lubrificação antes da pratica do exercicio,lassidão muscular para uma maior amplitude de movimento.
  7. nao sei se essa pesquisa,de fato,serve pra todos os corredores,haja vista,que cada organismo reage de forma diferente…
    eu ,por exemplo,sou atleta amador,e sentia muitas dores quando treinava ou competia sem alongar,meu ortopedista me indicou alongar antes e trotar depois hj me sinto muito bem depois dos treinos e das provas(mas isso é uma experiancia minha,outros poderao ter experiencias diferntes de mim…)alem do mais esses alongamentos me ajudaram muito a tratar uma fascite plantar…-um abraço a todos!
  8. Além desta, existem muitas outras pesquisas atestando a não necessidade do alongamento antes da prática de atividades físicas como natação, futebol, corrida e musculação. O alongamento pode ser um ótimo exercício para quem precisa de melhorar/evoluir sua elasticidade, mas não traz nenhum beneficio para quem pratica esportes que não dependam diretamente da elasticidade. Nestes casos o alongamento antes e/ou depois da pratica pode sim reduzir o desempenho e os resultados do treinamento. Caso o atleta ou o praticante de tal atividade faça questão do alongamento, faça-o no dia em que não vá treinar e/ou competir. Já o aquecimento é primordial sim, e deve ser feito com exercicios (iniciandoco em menor intensidade, é claro!) que simulem a atividade a ser praticada/disputada. Se alongamento previnisse lesões todos os jogadores de fubelbol ficariam se alongando no campo depois dos jogos… Abraçoa todos!!!!
  9. [...] Assunto polêmico esse, porque tem profissionais que juram que alongar antes da corrida não adianta nada (não previne lesões e não prepara pra corrida) e outros falam que tem que alongar antes [...]
  10. Alongar não é bom JUNTO com exercícios de força muscular (meu pai me ensinou isso há mais de 20 anos)
    Faça os alongamentos em dias separados
    ou você alonga ou você corre ou você faz treinos de resistência muscular
    Lembrem-se a unanimidade é burra !
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