reabilitação terceira idade

segunda-feira, 28 de julho de 2014

PSICOSSOMATICOS

Conceito e Tratamento de Doenças Psicossomáticas

















O termo psicossomático significa PSYCHE que é igual à alma e SOMA que igual ao corpo. A expressão foi usada pela primeira vez em 1922 (na literatura alemã) por Heinroth (1922). PEREIRA (2010).

Estudo das relações entre as emoções e os males do corpo.
São doenças físicas provocado por um estado emocional alterado e prolongado, isso acontece da seguinte maneira o corpo tenta manter-se em equilíbrio fazendo esforços constantes, tentando buscar adaptação através de alterações em sua química o que será prejudicial ao organismo. PEREIRA (2010)
Nas classificações americanas mais recentes, tratam distúrbios psicossomáticos quando ocorrem estímulos ambientais psicologicamente significativos, que se relaciona, com surgimentos ou agravamentos de distúrbio físico de uma patologia orgânica observável ou de processo fisiopatológio conhecido. CAPRA (1993)
Para Capra o termo psicossomática exige certo cuidado. Na medicina convencional o termo usado referir- se a distúrbios sem base orgânica claramente diagnosticada, por isso sempre foram considerados mais imaginários ou “psicológicos” do que reais. Para Capra

“Afirmar que um distúrbio tem causas puramente psicológicas seria tão reducionista quanto acreditar que existam doenças puramente orgânicas sem quaisquer componentes psicológicos...”

Entretanto, alguns guardam a idéia errônea de que são pura simulação, ou que se trate de hipocondria, ou seja, mania de doença. Nada disso. A cada dia surgem mais evidências de que o corpo e a alma estão tão estreitamente ligados, de que aquilo afeta um, acaba afetando também o outro. Temos como exemplo quando se somatiza o corpo coloca para fora as emoções, por meio de um resfriado, diarreia, herpes, enxaqueca, ou na maioria dos casos com meio de gestos, mímicas, contraturas, calor, tremor, dores de barriga, sustos, travamento dos dentes entre outros. Enfim, mediante tantas e tantas demonstrações físicas. MICELLI (2008)
Segundo pesquisas de Micelli ,

“Quando reprimimos as nossas emoções elas vão se acumulando até o ponto que nos machucam profundamente. Só que a represa cheia extravassa por algum lado, e explode em algum órgão mais sensível. Exigimos tanto do organismo que num determinado momento, ele pede socorro. Se não observamos os sintomas internos, ele podem agravar-se e nos afastar do trabalho, da família e até mesmos das pessoas que mais amamos.”

A conclusão da incidência das doenças psicossomáticas do organismo surgiu a partir do acompanhamento da evolução do quadro clínico dos pacientes, que havia moléstias sanadas na salas de cirurgia como úlcera por exemplo, e voltavam a incomodar os pacientes, passado algum tempo. Os diálogos travados ao longo dos anos reforçaram a suspeita do médico Moromizato de que a origem destas doenças é emocional-mental.
O acúmulo de informações negativas pode gerar quatro situações: choro, nervosismo ou agressividade, dependência de substâncias ou doenças.
A pessoa pode somatizar, criando moléstias no corpo

-No aparelho circulatório, o infarto e a pressão alta.
-No aparelho respiratório, a bronquite e a asma.
-No aparelho endócrino, pode ocorrer propensão para ganhar peso.
-No aparelho genital, a impotência ou a frigidez.
-No aparelho locomotor, a dor na coluna ou no corpo de modo geral.
-No aparelho digestivo, a gastrite, a colite e a úlcera. (MOROMIZATO 2008)

Tratamento e Diagnóstico

A pessoa psicossomática não tem consciência de que a origem dos seus problemas é fundamental psicológica, exigindo dos médicos a realização de exames e tratamentos diversos. Depois de ter sido determinado que a alteração seja psicológica, a diferença existente com relação a outras doenças é determinada segundo a quantidade de sintomas e a extensão dos mesmos. A descrição dramática dos sintomas feita pelo paciente também contribui para o diagnóstico. BERTONE (2009)
A doença psicossomática geralmente permanece durante toda a vida, com gravidade variável e períodos de remissão dos sintomas. Recomendam-se terapias de contenção, que procuram que o paciente obtenha melhores recursos para enfrentar os fatores de stress e possa identificar e expressar os seus sentimentos. No caso de o paciente ser menor de idade, deve se tratar também com os pais, pois a crise psicossomática pode estar indicando conflitos de relacionamento.BERTONE (2009)
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sábado, 26 de julho de 2014

ALZHEIMER ( PRESTE ATENÇÃO )

Dica #1: Arme-se de ConhecimentoQuanto mais você entende sobre uma doença melhor equipado você estará para apoiar alguém. Sites, livros e profissionais de saúde podem te oferecer muitos conhecimentos importantes sobre o Alzheimer.
Dica #2: Não Evite Falar sobre a Doença
Você logo percebe se uma pessoa quer discutir sobre alguma coisa ou não. Você pode ajudá-los, ouvindo e mostrando que pretende apoiá-los. Ouça e faça perguntas que lhes permitam continuar com a conversa, se quiserem. Tranquilize-os dizendo que é bom para eles lhe dizer como se sentem. Sua compaixão e apoio é muito importante.
Dica #3: Faça Perguntas Abertas que permitam o Debate
Em outras palavras. Faça perguntas que permitam uma conversa esclarecedora, não uma resposta direta como sim e não.
Dica #4: Não Evite a Pessoa
O Alzheimer é uma doença lenta e progressiva. As pessoas não mudam ou esquecem tudo da noite para o dia, sendo assim, cortar ou reduzir o contato de repente vai fazê-la se sentir ainda pior. Evitar a pessoa torna ainda mais difícil entrar em contato com ela mais tarde, pois você irá se sentir envergonhado e um pouco culpado por não ter ido visitá-la antes. Se você simplesmente não puder visitar, telefone ou arrume outra maneira de se comunicar e mostrar que está presente. Organize uma data e hora de visita, isto dificulta você de se afastar da pessoa.
Dica #5: Apoie Continuamente
Ajude a pessoa a ter uma vida o mais normal possível. Continue com as atividades e hábitos dos quais ambos já participavam juntos. Você pode apoiá-la e ajudá-la com coisas que elas têm dificuldade. Se as atividades antigas se tornarem muito difíceis ou a fizerem lembrar o que ela perdeu por causa de sua doença, encontre outras atividades ou outras maneiras possíveis de realizar as antigas tarefas. Escolha uma atividade que exija dela mais empenho, mas que não seja degradante ou que possa minar a sua confiança.
Dica #6: Esteja Preparado para as Mudanças
Sua abordagem pode ter que mudar à medida que a pessoa passe a apresentar diminuição das habilidades físicas e mentais. A capacidade dela de entender, processar informações, se expressar e se concentrar em tarefas, antes realizadas com desenvoltura, tudo isso vai mudar.
Dica #7: Mantenha-se Calmo
Às vezes as pessoas com Alzheimer tornam-se frustrados, arredias e furiosas. Talvez elas não sejam capazes de expressar o porquê - é mais uma sensação intensa de irritação misturada com confusão. Estes são sinais da doença, por isso não leve para o lado pessoal e tente não reagir, pois isso irá simplesmente aumentar o sofrimento e angústia sem resolver nada.
Dica #8: Cuide-se
Se você for o principal cuidador é fácil cair na armadilha de se dedicar completamente aos cuidados e esquecer-se de si mesmo. Isso provavelmente não é bom para você, nem papra o portador de Alzheimer que stá sob seus cuidados. Envolva-se com grupos de apoio. Qualquer ajuda, por pequena que seja, é bem vinda. Mesmo que esta ideia pareça estranha, você deve fazer um plano de contingência, um plano B, para o caso de você ficar doente ou incapacitado.
Dica #9: Não Tome o Controle
Lembre-se, não é porque alguém tem Alzheimer, que as pessoas têm de assumir a tomada de decisões, escolhas e as responsabilidades em seu lugar. Interceda, Ampare-a quando ela não for capaz de se posicionar, mas não se exceda.
Dica #10: Trate como Gostaria de ser Tratado
Enxergue primeiro a pessoa, não a doença. Saiba que a sua ajuda, compaixão e apoio são coisas fundamentais.


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