reabilitação terceira idade

quinta-feira, 30 de abril de 2015

DEPRESSÃO

http://www.amrigs.com.br/revista/colecoes/Diagn%C3%B3stico%20e%20tratamento%20da%20depress%C3%A3o%20na%20inf%C3%A2ncia%20e%20adolesc%C3%AAncia.pdf
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Neurotransmissor


 
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Neurotransmissor

Fonte:http://www.sosdepressao.com.br/Image14.gif

Todas as funções do corpo têm como coordenador geral o Sistema Nervoso Central (SNC), em três etapas: O estímulo, a interpretação e a resposta. Quando se espeta uma agulha em um dedo, por exemplo, a reação natural é afastá-lo imediatamente, e isto ocorre em milésimos de segundo. O estímulo de receber a espetada chega ao cérebro, que recebe a sensação de dor, a interpreta e retorna com a retração do dedo, como a resposta. Para que ocorram esses processos são necessárias células altamente organizadas especializadas chamadas neurônios, que funcionam como uma espécie de central de computador, atuando no SNC, que é o responsável pela recepção de todos os estímulos e sentidos, onde se situam os centros da memória, do raciocínio, da consciência, controlando a atividade muscular e o equilíbrio do corpo. Os neurônios transmitem sinais elétricos e decodificam informações no cérebro, sendo auxiliados pelas células gliais, responsáveis pelo suporte, nutrição e defesa do mesmo. Apesar de próximos, os neurônios não se tocam, sendo que as mensagens passadas de um ao outro ocorre através da liberação de substâncias químicas, os neurotransmissores, que transportam os sinais elétricos das mensagens, até os neurônios mais próximos, numa reação em cadeia. Há cerca de 70 tipos diferentes de neurotransmissores.

Neurotransmissores

São substâncias liberadas por um neurônio, considerado como neurônio presináptico, em resposta a um estímulo. Esses neurotransmissores são jogados no espaço sináptico, e se unem a um neuroreceptor específico no neurônio seguinte, chamado então neurônio post-sináptico. A neurotransmissão química é de fundamental importância para o mecanismo de diversas patologias e para a ação de fármacos e é a responsável pela conversão de energia elétrica para energia química entre um neurônio e outro na sinapse. A neurotransmissão, então, implica na necessidade de síntese do transmissor de armazenamento, e de liberação. Os neurotransmissores são substâncias químicas capazes de transmitir um sinal elétrico de um neurônio a outro. Assemelham-se a um eletrólito de bateria, o qual permite que a corrente elétrica circule pelas placas. Depois de retransmitir o sinal elétrico o neurotransmissor normalmente é reabsorvido, para não ficar estimulando indefinidamente os outros neurônios, permitindo que eles possam reagir rapidamente a novas exigências. As drogas que provocam euforia, como a cocaína, impedem essa reabsorção, de modo que o cérebro fica super-ativado. Não é difícil perceber o estrago que essa intervenção antinatural pode provocar, quando se sabe que num minuto ocorrem trilhões de trocas neuroquímicas no cérebro.

Dopamina


Fonte:http://www.nida.nih.gov/ResearchReports/cocaina/brain.gif
A dopamina é um neurotransmissor. É segregada pelo neurônio na sinápse onde se combina com seus receptores específicos (da dopamina) nos neurônios adjacentes. é portanto, um neurotransmissor sintetizado por certas células nervosas que age em regiões do cérebro promovendo, entre outros efeitos, a sensação de prazer e a motivação. Depois de sintetizada, a dopamina é armazenada dentro de vesículas nas sinápticas. Quando chega um impluso elétrico a sinápise, essas vesículas se direcionam para a periferia do neurônio e liberam seu conteúdo da Dopamina na fenda sináptica.

Noradrenalina

Fonte:http://www.santalucia.com.br/neurologia/depressao/depressao3-a.jpg
O primeiro estudo detalhado da inervação da circulação cerebral humana enfocou os neutransmissores "clássicos" e autônomos, a noradrenalina e a acetilcolina. Sobre os nervos sensitivos, pode-se dizer que o Sistema Nervoso Simpático se origina nos neurônios hipotalâmicos, passa para a coluna de células intermediolaterais da medula espinhal e faz sinapses, prosseguindo para o gânglio cervical superior. Aqui os nervos simpáticos novamente fazem sinapse e dão origem às fibras que inervam os vasos intracranianos. Este sistema contém os transmissores noradrenalina, neuropeptídeo e, possívelmente, o trifosfato de adenosina (ATP0, sendo via vasoconstritora. Os vários fatores que podem desencadear uma doença afetiva ainda não estão totalmente esclarecidos pela medicina. Na tentativa de descobrir o que desencadeia a depressão, cientistas se empenham em desvendar as possíveis implicações genéticas, a estrutura cerebral, e a relação entre os mecanismos químicos do cérebro com as alterações psíquicas decorrentes de perdas. No tratamento do transtorno do pânico são usadas drogas sabidamente capazes de bloquear os ataques de pânico como os benzodiazepínicos, antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoaminaoxidase, inibidores seletivos da recaptação de serotonina e os inibidores seletivos de seratonina e noradrenalina.

Seretonina

Fonte:http://www.sosdepressao.com.br/Depressão.gif
É uma substância chamada de neurotransmissor , existe naturalmente em nosso cérebro e, como tal serve para conduzir a transmissão de uma célula nervosa (neurônio) para outra. Atualmente a seretonina está intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da disponibilidade dessa substância (tornam ela mais disponível) no espaço entre un neurônio e outro. Para se ter uma noção da influência bioquímica sobre o estado afetivo das pessoas, basta lembrar dos efeitos da cocaína, por exemplo. Trata-se de um produto químico atuando sobre o cérebro e capaz de produzir grande sensação de alegria, ou seja, proporciona um estado emocional através de uma alteração química. Outros produtos químicos ou a falta deles, também podem proporcionar alterações emocionais. Pensando nisso em meados desse século a medicina começou a suspeitar ser muito provável a existência de substâncias químicas atuando no metabolismo cerebral capazes de proporcionar o estado depressivo. Isso resultou, nos conhecimentos atuais dos neurotransmissores e neuroreceptores, muitíssimo relacionados à atividade cerebral. Alguns desses neurotransmissores, notadamente a serotonina, noradrenalina e dopamina, estão muito associados ao estado afetivo das pessoas. Assim sendo, hoje em dia é mais correto acreditar que o deprimido não é apenas uma pessoa triste, aliás, alguns deprimidos nem tristes ficam. É mais acertado acreditar nos deprimidos como pessoas que apresentam um transtorno da afetividade, concomitante ou proporcionado por uma alteração nos neurotransmissores e neuroreceptores.