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Neurotransmissor
DEPRESSÃO
Neurotransmissor
Todas as funções do corpo têm como coordenador geral o Sistema
Nervoso Central (SNC), em três etapas: O estímulo, a interpretação e a resposta.
Quando se espeta uma agulha em um dedo, por exemplo, a reação natural é
afastá-lo imediatamente, e isto ocorre em milésimos de segundo. O estímulo de
receber a espetada chega ao cérebro, que recebe a sensação de dor, a interpreta
e retorna com a retração do dedo, como a resposta. Para que ocorram esses
processos são necessárias células altamente organizadas especializadas chamadas
neurônios, que funcionam como uma espécie de central de computador,
atuando no SNC, que é o responsável pela recepção de todos os estímulos e
sentidos, onde se situam os centros da memória, do raciocínio, da consciência,
controlando a atividade muscular e o equilíbrio do corpo. Os neurônios
transmitem sinais elétricos e decodificam informações no cérebro, sendo
auxiliados pelas células gliais, responsáveis pelo suporte, nutrição e defesa do
mesmo. Apesar de próximos, os neurônios não se tocam, sendo que as mensagens
passadas de um ao outro ocorre através da liberação de substâncias químicas, os
neurotransmissores, que transportam os sinais elétricos das mensagens, até os
neurônios mais próximos, numa reação em cadeia. Há cerca de 70 tipos diferentes
de neurotransmissores.
Neurotransmissores
São substâncias liberadas por um neurônio, considerado como
neurônio presináptico, em resposta a um estímulo. Esses neurotransmissores são
jogados no espaço sináptico, e se unem a um neuroreceptor específico no neurônio
seguinte, chamado então neurônio post-sináptico.
A neurotransmissão química é de fundamental importância para o mecanismo de
diversas patologias e para a ação de fármacos e é a responsável pela conversão
de energia elétrica para energia química entre um neurônio e outro na sinapse.
A neurotransmissão, então, implica na necessidade de síntese do transmissor
de armazenamento, e de liberação. Os neurotransmissores são substâncias químicas
capazes de transmitir um sinal elétrico de um neurônio a outro. Assemelham-se a
um eletrólito de bateria, o qual permite que a corrente elétrica circule pelas
placas. Depois de retransmitir o sinal elétrico o neurotransmissor normalmente é
reabsorvido, para não ficar estimulando indefinidamente os outros neurônios,
permitindo que eles possam reagir rapidamente a novas exigências. As drogas que
provocam euforia, como a cocaína, impedem essa reabsorção, de modo que o cérebro
fica super-ativado. Não é difícil perceber o estrago que essa intervenção
antinatural pode provocar, quando se sabe que num minuto ocorrem trilhões de
trocas neuroquímicas no cérebro.
Fonte:http://www.nida.nih.gov/ResearchReports/cocaina/brain.gif
Dopamina
A dopamina é um neurotransmissor. É segregada pelo neurônio na
sinápse onde se combina com seus receptores específicos (da dopamina) nos
neurônios adjacentes. é portanto, um neurotransmissor sintetizado por certas
células nervosas que age em regiões do cérebro promovendo, entre outros efeitos,
a sensação de prazer e a motivação. Depois de sintetizada, a dopamina é
armazenada dentro de vesículas nas sinápticas. Quando chega um impluso elétrico
a sinápise, essas vesículas se direcionam para a periferia do neurônio e liberam
seu conteúdo da Dopamina na fenda sináptica.
Noradrenalina
Fonte:http://www.santalucia.com.br/neurologia/depressao/depressao3-a.jpg
O primeiro estudo detalhado da inervação da circulação cerebral
humana enfocou os neutransmissores "clássicos" e autônomos, a noradrenalina e a
acetilcolina. Sobre os nervos sensitivos, pode-se dizer que o Sistema Nervoso
Simpático se origina nos neurônios hipotalâmicos, passa para a coluna de células
intermediolaterais da medula espinhal e faz sinapses, prosseguindo para o
gânglio cervical superior. Aqui os nervos simpáticos novamente fazem sinapse e
dão origem às fibras que inervam os vasos intracranianos. Este sistema contém os
transmissores noradrenalina, neuropeptídeo e, possívelmente, o trifosfato
de adenosina (ATP0, sendo via vasoconstritora. Os vários fatores que podem
desencadear uma doença afetiva ainda não estão totalmente esclarecidos pela
medicina. Na tentativa de descobrir o que desencadeia a depressão, cientistas se
empenham em desvendar as possíveis implicações genéticas, a estrutura cerebral,
e a relação entre os mecanismos químicos do cérebro com as alterações psíquicas
decorrentes de perdas. No tratamento do transtorno do pânico são usadas drogas
sabidamente capazes de bloquear os ataques de pânico como os benzodiazepínicos,
antidepressivos tricíclicos, inibidores da monoaminaoxidase, inibidores
seletivos da recaptação de serotonina e os inibidores seletivos de seratonina e
noradrenalina.
Seretonina
Fonte:http://www.sosdepressao.com.br/Depressão.gif
É uma substância chamada de neurotransmissor , existe
naturalmente em nosso cérebro e, como tal serve para conduzir a transmissão de
uma célula nervosa (neurônio) para outra. Atualmente a seretonina está
intimamente relacionada aos transtornos do humor, ou transtornos afetivos e a
maioria dos medicamentos chamados antidepressivos agem produzindo um aumento da
disponibilidade dessa substância (tornam ela mais disponível) no espaço entre un
neurônio e outro. Para se ter uma noção da influência bioquímica sobre o estado
afetivo das pessoas, basta lembrar dos efeitos da cocaína, por exemplo. Trata-se
de um produto químico atuando sobre o cérebro e capaz de produzir grande
sensação de alegria, ou seja, proporciona um estado emocional através de uma
alteração química. Outros produtos químicos ou a falta deles, também podem
proporcionar alterações emocionais. Pensando nisso em meados desse século a
medicina começou a suspeitar ser muito provável a existência de substâncias
químicas atuando no metabolismo cerebral capazes de proporcionar o estado
depressivo. Isso resultou, nos conhecimentos atuais dos
neurotransmissores e neuroreceptores, muitíssimo relacionados à
atividade cerebral. Alguns desses neurotransmissores, notadamente a serotonina,
noradrenalina e dopamina, estão muito associados ao estado afetivo das pessoas.
Assim sendo, hoje em dia é mais correto acreditar que o deprimido não é apenas
uma pessoa triste, aliás, alguns deprimidos nem tristes ficam. É mais acertado
acreditar nos deprimidos como pessoas que apresentam um transtorno da
afetividade, concomitante ou proporcionado por uma alteração nos
neurotransmissores e neuroreceptores.