07/02/2013
Entorse de Tornozelo
Entorses por inversão
É a lesão mais comum e
quase sempre resulta em lesão dos ligamentos laterais do tornozelo, sendo o
ligamento talofibular anterior o mais acometido entre os três (talofibular
anterior, calcâneofibular e talofibular posterior).
A principal função do
talofibular anterior é deter a subluxação do tálus para a frente. A lesão ocorre
em situações de inversão, flexão plantar e rotação medial. Os ligamentos
calcaneofibular e talofibular posterior também tendem a sofrer entorses por
inversão à medida que a força aumenta. Como o ligamento talofibular posterior
evita a subluxação posterior do tálus, suas lesões são graves, como acontece nos
casos de luxação total.
Entorses por eversão
É menos comum do que a
por inversão. Geralmente ocorre pela anatomia óssea e ligamentar.
O maléolo fibular
estende-se mais para o sentido inferior do que o maléolo tibial, o que somado á
força do ligamento deltóide, evita a eversão excessiva. As lesões por eversão
podem ocorrer por fraturas por avulsão da tíbia antes da ruptura do ligamento
deltóide. Apesar das entorses por eversão serem menos comuns, sua gravidade pode
fazer com que a recuperação seja mais demorada.
As entorses são classificadas em Grau I, II e III.
Nas de grau I ocorre um certo estiramento ou ruptura das fibras ligamentares com pouca ou nenhuma instabilidade articular. O paciente tem dor branda, com pequeno edema.
Nas de grau II, há uma certa ruptura, bem como a separação das fibras ligamentares e existe instabilidade moderada da articulação. O paciente apresenta dor forte a moderada, edema e rigidez articular.
As de grau III envolvem a ruptura total do ligamento e se manifestam por uma instabilidade ampla da articulação. Uma forte dor pode estar presente inicialmente, seguida por pouca ou nenhuma dor, em virtude da ruptura total das fibras nervosas. A articulação tende a tornar-se muita rígida algumas horas depois da lesão. A instabilidade é acentuada e, portanto, frequentemente é necessário algum tipo de imobilização.
As entorses são classificadas em Grau I, II e III.
Nas de grau I ocorre um certo estiramento ou ruptura das fibras ligamentares com pouca ou nenhuma instabilidade articular. O paciente tem dor branda, com pequeno edema.
Nas de grau II, há uma certa ruptura, bem como a separação das fibras ligamentares e existe instabilidade moderada da articulação. O paciente apresenta dor forte a moderada, edema e rigidez articular.
As de grau III envolvem a ruptura total do ligamento e se manifestam por uma instabilidade ampla da articulação. Uma forte dor pode estar presente inicialmente, seguida por pouca ou nenhuma dor, em virtude da ruptura total das fibras nervosas. A articulação tende a tornar-se muita rígida algumas horas depois da lesão. A instabilidade é acentuada e, portanto, frequentemente é necessário algum tipo de imobilização.
Os objetivos da
Fisioterapia na fase inicial da lesão são diminuir o edema, a hemorragia, e a
dor, além de proteger o ligamento já em recuperação. Os métodos utilizados
incluem gelo, compressão, elevação, repouso e proteção (PRICE).
Após o período
inflamatório da lesão e a diminuição do edema e da dor, inicia-se a segunda
etapa do tratamento, em que preconiza-se o reforço muscular, manutenção de
amplitude de movimento, treinamento do sistema proprioceptivo, exercícios
pliométricos e finalmente retorno à função (principalmente no caso de
atletas).
É importante realizar a reabilitação adequada em lesões ligamentares do tornozelo, para que não haja reincidência. Entorses repetidos podem gerar graves instabilidades articulares.
Texto: Daniel Wentz Agostini
nelson santos cref 7391
revisão e Edição: Leonardo Fratti Neves
www.reabilitacaodesaude.blogspot.com
email :nelson_enfermagem@hotmail.com
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