reabilitação terceira idade

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

DEPRESSÃO

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Depressão: evolutivamente selecionada?
Acredito que possa soar estranho aos olhos de alguns quando se afirma que fenômenos psiquiátricos do tipo depressão ou estresse possam ter sido evolutivamente selecionados. No entanto, a etologia nos trás grandes elucidações a respeito de tais comportamentos que por vezes afetam de maneira negativa a vida de todos nós. Afinal, ninguém está livre de sofrer com o estresse ou ser abatido pela depressão.

Para início de conversa irei esclarecer, rapidamente, o que é a depressão e estresse. A depressão constitui um dos problemas psiquiátricos sérios mais comuns da atualidade, apresentando altos índices de cronicidade, recaída e recorrência (WHO, 1999; APA, 2000). Por ser considerada uma doença como outra qualquer, exige tratamento. Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais, como: Perda de energia ou interesse; Humor deprimido; Dificuldade de concentração; Alterações do apetite e do sono; Lentificação das atividades físicas e mentais; Sentimento de pesar ou fracasso.

Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos.

Já o estresse está associado a mudanças bruscas no estilo de vida que podem trazer consigo situações que geram forte ansiedade e até mesmo depressão. Quando os sintomas de estresse persistem por um longo intervalo de tempo, podem ocorrer sentimentos de evasão. Os nossos mecanismos de defesa passam a não responder de uma forma eficaz, aumentando assim a possibilidade de vir a ocorrer doenças, especialmente cardiovasculares.

Muito bem, isso posto, irei me apresentar alguns estudos que indicam que a depressão foi evolutivamente selecionada, ou seja, de fato, uma adaptação.
A princípio a depressão se apresenta como um paradoxo evolutivo. É complicado supor que um processo mental que leva as pessoas ruminarem pensamento negativos, terem perda de apetite, perda da libido, alterações no sono possa ser adaptativo. Por outro lado, se o cérebro é o órgão que é responsável pelas funções cognitivas que nos levam a sobreviver e reproduzir, então as pressões seletivas deveriam "guiar" nossos cérebros a serem resistentes a tal disfunção. Assim como doenças mentais são geralmente raras, tendo índices baixos de ocorrência numa população, porquê não seria com a depressão o mesmo processo?

Aqui está uma questão interessante. Para a psicologia e psiquiatria, a depressão é vista como disfunção, uma doença, como citei anteriormente. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos ela atinge de 30 a 50 porcento das pessoas que buscam os consultórios psiquiátricos. No Brasil ela é a quinta doença mais comum, e segundo as estimativas Organização Mundial da Saúde, poderá atingir a primeira colocação em 2030!

Dados como estes parecem jogar a possibilidade de ver a depressão como uma adaptação cada vez mais longe. Bom, poderíamos encarar a depressão como um problema vinculado ao envelhecimento. Porém, diversos estudos apontam que, usualmente, sintomas de depressão já podem aparecer no início da adolescência e em jovens adultos. Então, temos que descartar essa hipótese.

Poderíamos supor que a depressão possa ser um fator semelhante à obesidade, talvez. O discurso de que o mundo moderno, suas exigências, correria, obrigações levaria o Homo sapiens teria levado à manifestação e manutenção da depressão serviria para esse caso. Porém, diversas pesquisas com tribos e povos culturalmente diversos mostraram que os sintomas de depressão também estavam presentes nessas populações. Sociedades que possuem hábitos de vida mais rudimentares carregam consigo traços importantes de como poderia ser a vida de nossos ancestrais, logo, desde muito tempo a depressão está presente em nossa espécie. Assim, descartamos a hipótese de que a depressão seja um distúrbio moderno.

Veja que, até o momento, apresentei a depressão como um disfunção, uma doença, um distúrbio e diante disso o paradoxo que envolve a depressão não foi devidamente esclarecido com essas hipóteses. Mas e se encarássemos o desafio de resolver essa problemática colocando a depressão não como uma desordem ou algo do gênero, mas a estudando como de fato uma adaptação?

Se a depressão é evolutivamente selecionada, então ela há custos reais, mas também reais benefícios.

Mas para propor tal hipótese deve haver alguma razão para isso. Uma das razões para suspeitar que a depressão seja uma adaptação e não um mal-funcionamento do cérebro, vem de estudos realizados com a proteína 5HT1A. Essa molécula funciona como receptora nos neurônios, ligando-se à seratonina. Pesquisas feitas com roedores sem esses receptores, mostraram que esses animais apresentavam menos sintomas de depressão quando expostos à situações estressantes.

O mais interessante é que, análises comparativas dos resíduos de aminoácidos da parte funcional da proteína 5HT1A. entre roedores e humanos. apresentaram uma similaridade de 99%. Esse alto grau de similaridade pode estar apontando para a grande importância dessa proteína, que dessa forma foi preservada pelo processo de seleção natural, mantendo a capacidade do organismo de "ativar" um processo depressivo.

Contudo, isso não significa dizer que a depressão não é um problema, como dito anteriormente, pessoas deprimidas tem uma série de dificuldades nas suas atividades diárias, na execução de tarefas no trabalho, na socialização, procurando se manter em isolamento, etc.

Se é uma adaptação, então qual é a sua utilidade? Que benefícios um processo depressivo poderia trazer à uma pessoa?

De maneira surpreendente, pesquisas desenvolvidas em diversas instituições descobriram que o quadro depressivo é capaz de aguçar o raciocínio analítico e a persistência, pois as pessoas depressivas têm dificuldades de pensar em qualquer outra coisa que seja. Um raciocínio analítico mais aguçado ajuda a resolver com mais facilidade problemas complexos, pois a pessoa acaba por desmembrar o problema em diversas partes que, por sua vez, acabam se tornando mais fáceis de serem resolvidas uma a uma. Tais dados foram divulgados na revista Journal of Abnormal Psychology.

Bom, se alguém tem a capacidade de amplificar a sua capacidade de pensamento analítico, é claro que tal fato se torna produtivo. Sob esse aspecto, a depressão promove a análise e resolução de problemas, focando a atenção sobre o problema e reduzindo a distração. Análises feitas no córtex pré-frontal ventrolateral (VLPFC - sigle em inglês para ventrolateral prefrontal cortex) demonstraram que os neurônios dessa camada disparam ininterruptamente, quando é exigida atenção absoluta do indivíduo. Esses disparos incensantes dos neurônios evitam a distração. Como é de conhecimento, o cérebro é um órgão beberrão por energia, e uma atividade dessa magnitude exige uma grande quantidade de energia para os neurônios. As constantes faíscas sinápticas orquestradas pelos neurônios da região VLPFC podem causar um desgaste extensivo sobre as célula neurais, o que por sua vez, pode ocasionar danos ao sistema devido ao estresse. Para evitar essa "pane" ou "quebra" nos sistema neural da VLPFC, a proteína 5HT1Aentra em campo com o papel de suprir os neurônios com a energia necessária e impedindo-os de "quebrar".

Outros tantos sintomas de depressão levam a supor que tal quadro é adaptativo. Normalmente, pessoas com depressão costumam se isolar socialmente, esse isolamento pode favorecer uma situação de completa concentração nos problemas a serem resolvidos evitando distrações ou situações que pessoas acabem requerendo a sua atenção. Mesmo no caso da perda de apetite, isso indica um favorecimento na questão de aumento da capacidade de análise da pessoa com sintomas de depressão, pois sabe-se que o processo de se alimentar interfere de maneira significativa na capacidade do cérebro de organizar informações.

É claro, que sintomas crônicos de quadro depressivo não são benéficos, fazendo com que a pessoa depressiva fique apenas ruminando seus pensamentos e seus problemas sem um tempo necessário para organizar as ideias e "destrinchar" os problemas em fragmentos menores e mais fáceis de serem resolvidos.


Contudo, diversos estudos demonstraram que em grupos de tratamento de depressão, a técnica de escrita emocional reduções significativas ansiedade e sintomas depressivos, bem como maior progresso geral na psicoterapia, em comparação ao grupo controle. Esses resultados sugerem que trabalhos de escrita emocional, em conjunto com a psicoterapia ambulatorial, facilita o processo terapêutico de quadros de depressão. No trabalho realizado por Lisa Sheeber (Family Processes in Adolescent Depression), que trata de um review de diversos estudos a respeito do assunto, mostrou que pessoas com sintomas de depressão costumam resolver dilemas sociais melhor que as demais. Dilemas sociais envolvem questões emocionais, em grande parte dos casos, talvez resida sob esse aspecto a importância evolutiva que estabeleça o real custo e o real benefício da depressão.

Enfim, é claro que existem pessoas que se opõem a tal proposta, afirmando que um quadro de depressão não trás de forma alguma vantagens ao indivíduo. Porém, o que as pesquisas na área da psicologia evolutiva demonstram que a depressão carrega em si vantagens evolutivas, e, ao mesmo tempo encoraja tratamentos que visem lidar com as supostas vantagens que tal quadro emocional carrega. O que deve ficar claro é que, mesmo que os estudos apontem que a depressão seja uma adaptação, e que tenha evoluído a partir de um estado emocional que, em algum momento, foi vantajoso, isso não significa que ela seja algo desejável.


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achei super interessante esse blog pela as informações aqui postadas para que nós venhamos a conhecer os perigos que essas coisas causam na vida delas e na propia familia , porque o fator de riscos é muito grande porque essas vidas acabam sendo coodependentes da droga acaba se envolvendo diretamente no problema devemos nos unir e ajuda-las a encontrar o caminho da luz e essa luz é jesus ( ficam na paz do senhor )











SAÚDE, ATENÇÃO, PERCEPÇÃO ,RECUPERAÇÃO

OCUPACIONAIS
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VAMOS CUIDAR DA SAÚDE ANTES DE TUDO!

HOJE VOU POSTAR UM ARTIGO RELACIONADO À

SAÚDE NO TRABALHO E COMO SE PROTEGER,

UTILIZANDO OS EQUIPAMENTOS INDIVIDUAIS.




O TRABALHO ENOBRECE O HOMEM. ESSE

PROVÉRBIO É UMA VERDADE INQUESTIONÁVEL,

MAS O TRABALHO EM ALGUMAS SITUAÇÕES

ACABA OFERECENDO, ALÉM DE NOBREZA, RISCOS

À SAÚDE DO TRABALHADOR.

COM O DESENVOLVIMENTO DOS

CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS, DO DIREITO, E

SOCIAL, OS RISCOS DE DETERMINADAS

PROFISSÕES E OCUPAÇÕES DE TRABALHO FORAM

CADA VEZ MAIS ENTENDIDOS, DESCOBERTOS, E

NORMAS, DIRETRIZES, CUIDADOS FORMA

ESTRUTURADOS PARA PREVENIR O SURGIMENTO

DE DOENÇAS.

OUTRA VEZ PREVALECEU A MÁXIMA DE QUE

MAIS VALE PREVENIR QUE REMEDIAR (OUTRO

PROVÉRBIO INQUESTIONÁVEL).


AS PROFISSÕES CUJOS AFAZERES PODEM

OFERECER MAIOR RISCO PARA ALGUM ASPECTO

DA SAÚDE PASSAM POR AVERIGUAÇÃO TÉCNICA

SOBRE O FATOR QUE OFERECE RISCO, SUA

INTENSIDADE, O GRAU DE EXPOSIÇÃO DO

TRABALHADOR AO FATOR E OUTROS ASPECTOS

QUE PODEM VARIAR DE ACORDO COM O AFAZER.



EXISTEM DIVERSOS FATORES QUE PODEM SER AGRESSORES PARA A SAÚDE, COMO A PRESENÇA DE INFECTANTES BIOLÓGICOS (COMO SECREÇÕES CORPÓREAS HUMANAS, ANIMAIS), AGENTES FÍSICOS COMO SONS INTENSOS, TEMPERATURAS EXTREMAS (FRIO OU CALOR), PRESSÕES EXTREMAS (PARA QUEM TRABALHA EM GRANDES ALTITUDES OU PROFUNDIDADES), PRESENÇA DE MATERIAL PARTICULADO (COMO POEIRAS, FIBRAS), EXPOSIÇÃO À RADIAÇÃO DIVERSAS (RAIO X, ULTRAVIOLETA), E SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS EM GERAL. ESSES FATORES TEM POTENCIAL PARA DESENVOLVER ALTERAÇÕES NA SAÚDE DE QUALQUER PESSOA. ONDE, QUANDO, E COMO ESSES FATORES ESTARÃO INCINDINDO SOBRE O TRABALHADOR DEVE SER AVALIADO PELA EQUIPE DE SEGURANÇA E DE SAÚDE DO TRABALHO. O PLANEJAMENTO DE PREVENÇÃO DE DOENÇAS TAMBÉM FICA A CARGO DAS EQUIPES TÉCNICAS COMPETENTES. COMO JÁ COLOCADO, FORAM ORGANIZADAS LEIS E NORMAS QUE REGEM TAIS OCUPAÇÕES QUANTO O QUE DEVE SER EXECUTADO PARA AFASTAR O TRABALHADOR DE AGRESSÕES DE SUA SAÚDE POR TAIS FATORES.
APÓS DETERMINAÇÃO DOS RISCOS À SAÚDE E DOS MEIOS DE EVITÁ-LOS, OU AMENIZÁ-LOS, CABE AO CONTRATANTE FORNECER TAIS MEIOS PARA O TRABALHADOR. E CABE AO TRABALHADOR SEGUIR SEU DIA-A-DIA CONFORME AS ORIENTAÇÕES DADAS PARA ASSEGURAR-LHE BOA SAÚDE OCUPACIONAL.
O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs), E A RESTRIÇÃO DE TEMPO DE TRABALHO EXPOSTO AOS FATORES AGRESSIVOS SÃO OS MEIOS MAIS COMUNS PARA SE EVITAR AS DOENÇAS OCUPACIONAIS. TREINAMENTO ADEQUADO PARA A UTILIZAÇÃO E MANEJO DE MÁQUINAS E SUBSTÂNCIAS DIVERSAS TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE PARA SE EVITAR DOENÇAS OCUPACIONAIS.
PARA QUEM ATUA EM ÁREAS COM RISCO AUMENTADO PARA DOENÇAS OCUPACIONAIS A AÇÃO EM CUMPRIR COM TODOS OS REQUISITOS PARA PROTEÇÃO CONTRA ESSAS DOENÇAS E A AVALIAÇÃO MÉDICA PERIÓDICA SÃO ESSENCIAIS PARA SE EVITAR PROBLEMAS SEVEROS E PRESERVAR BOA SAÚDE. NORMALMENTE, QUANDO TODAS AS NORMAS SÃO SEGUIDAS À RISCA, PRATICAMENTE FICAM NEUTRALIZADOS OS RISCOS DE SE DESENVOLVER DOENÇA OCUPACIONAL.
POR VEZES, O PACIENTE DOENTE PODE VIR A ACHAR QUE TODO MAL QUE O ACOMETE VENHA DECORRENTE DE PROBLEMAS OCUPACIONAIS, PORÉM É PRECISO INVESTIGAR E PROCURAR A RELAÇÃO QUE UMA DETERMINADA DOENÇA OU ALTERAÇÃO DE SAÚDE TENHA COM O TRABALHO. NEM SEMPRE ESSA RELAÇÃO DE CAUSA-CONSEQUÊNCIA EXISTE.
O IMPORTANTE É SEMPRE CHECAR SE AS CONDIÇÕES PARA SE PREVENIR UMA DOENÇA OCUPACIONAL SÃO FORNECIDAS PELO EMPREGADOR, FAZER USO CORRETO DE EPIs, PRESTAR SEMPRE ATENÇÃO, CAPACITAR-SE SEMPRE PARA A EXECUÇÃO CORRETA DE CADA SERVIÇO, E REALIZAR EXAMES E AVALIAÇÕES MÉDICAS PERIÓDICAS
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

sábado, 16 de fevereiro de 2013

CUIDADOS COM OS ISOTONICOS PARA AS CRIANÇAS


CRIANÇAS ELAS ADORAM DESCOBRIR COISAS TEMOS QUE FICAR ATENTOS Á TUDO




NÃO DEVEMOS ACHAR QUE TUDO QUE TEM UMA APARENCIA OU ATÉ MESMO UM GOSTO ÓTIMO É SAUDÁVEL , TUDO TEM QUE SER COMPROVADO SE FAZ BEM OU MAL ATÉ ONDE POSSO E DEVO RECOMENDAR ( DUVIDAS PROCURE SEMPRE UM PROFISSIONAL QUALIFICADO

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Bebidas isotônicas e energéticas podem ser ingeridas por crianças e adolescentes praticantes de
atividade física?
Não. A ingestão de bebidas energéticas apresenta riscos potenciais para a saúde principalmente devido ao conteúdo estimulante e, portanto, não são apropriados para crianças e adolescentes praticantes de atividade física. Esta é a orientação do Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria (CNAAP) e o Conselho de Medicina do Esporte e Fitness (CMEF), que realizaram uma revisão exaustiva da literatura entre 2000 a 2009.
Porque não?
São bastante calóricas, podendo assim aumentar o risco de sobrepeso e obesidade e erosão dental.
Um estudo demonstrou que 57% das crianças e adolescentes entre 11 e 14 anos que ingeriram isotônicos apresentaram erosão dental, provavelmente pela desmineralização do esmalte do dente.
Algumas crianças e adolescentes que são atletas, podem usar os isotônicos, mas sempre com orientação de nutricionista para que não haja nenhum prejuízo a saúde, mas para a maioria deles é desnecessário.

O que preferir?
Sucos, água de coco e água mineral.

 

Ações

Informação

Depois de praticar um exercício físico, é importante se hidratar. Essa afirmação todo mundo já conhece. O que pode despertar dúvidas é qual o melhor modo de repor toda a água perdida pela transpiração durante um exercício. As bebidas isotônicas, também chamadas de bebidas esportivas, são uma delas. No entanto, consumir esse líquido de modo exagerado pode causar algumas complicações ao nosso organismo.

Um estudo feito pela Universidade Estadual da Paraíba em conjunto com a Universidade Federal da Paraíba, descobriu que a ingestão de bebidas isotônicas pode prejudicar o esmalte dos dentes dos atletas, causando cáries e aumentando a sensibilidade dentária. Mas não é só isso. Em excesso, os isotônicos dificultam a perda de peso, sobrecarregam os rins e podem contribuir para o aumento da pressão sanguínea. A seguir, veja quais os prós e contras desta bebida.
Casal correndo

Colha os benefícios com a dose certa

As bebidas isotônicas foram desenvolvidas para repor líquidos e sais minerais perdidos com a transpiração durante um exercício com carga intensa, com a finalidade de prevenir a desidratação e melhorar a desempenho esportivo.

De acordo com o fisiologista do esporte Raul Santo de Oliveira, da Unifesp, os isotônicos são ricos em sódio,
potássio, cálcio e fósforo, nutrientes que quando estão na corrente sanguínea favorecem o funcionamento das células e deixam o indivíduo com mais energia, tirando a sensação de cansaço.
O termo isotônico refere-se à concentração iônica de um líquido em relação ao sangue. Se a concentração de sais mineirais é menor em um líquido do que do sangue, ela é classificada como hipotônica. Quando é maior é avaliada como hipertônica e quando é igual ou muito parecido, como nas bebidas esportivas, esses líquidos são chamados de isotônicos.

Por ter essas características, as bebidas isotônicas possuem melhor capacidade de repor líquidos, ganhando da água de coco e da própria água nesse quesito. De acordo com o fisiologista, para quem pratica exercícios físicos tem um acompanhamento profissional, a bebida isotônica é a melhor opção. "Por ter a mesma concentração de sais do sangue, elas fazem efeito mais rápido, do que uma quantidade igual de água", explica.

Isotônico também engorda

"Para quem pratica exercícios e precisa de uma reposição de sais, água e energia, a bebida isotônica é a mais indicada. Mas para aqueles que não praticam atividades físicas suficientes para perder muitas calorias, os isotônicos trabalham negativamente, diminuindo as chances de perder peso", explica o fisiologista Raul Santo.
Bebida isotônica
Uma pesquisa feita pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, descobriu que adolescentes e adultos que associam o consumo de isotônicos a uma vida saudável, e por isso bebem quantidades exageradas dessa bebida, têm dificuldades de perder peso por causa da grande ingestão de carboidratos contida nos isotônicos. "O consumo sem indicação de um profissional, a falta de exercícios e a falsa ideia de que a bebida isotônica ajuda a emagrecer, podem dificultar o processo de emagrecimento", explica Raul Santo.

Isotônicos não substituem a água

Por mais que estas bebidas melhorem o rendimento dos esportistas, elas não devem ser consumidas como uma alternativa para matar a sede ou para hidratação, substituindo sucos, chás e, principalmente, a água. A recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é que bebidas isotônicas sejam consumidas apenas por atletas, depois de uma atividade física pesada ou indicada por um especialista.

O consumo inadequado de bebidas isotônicas, segundo Raul Santo, é um erro grave, que pode levar ao agravamento de algumas doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. "Essas bebidas, como o nome já diz, são para quem pratica atividades físicas e precisam de uma reposição de sais e de energia", aponta o especialista.
Idosos e crianças também devem tomar cuidado com os isotônicos. "Antes dos seis anos e depois dos 60, é muito difícil que a quantidade de calorias gasta durante os exercícios justifique o consumo de bebidas esportivas", explica Raul Santo. Na terceira idade, também é mais comum desenvolver doenças cardíacas e diabetes, o que torna o consumo de isotônicos ainda menos indicado.
O consumo sem indicação de um profissional, a falta de exercícios e a falsa ideia de que a bebida isotônica ajuda a emagrecer, podem dificultar o processo de emagrecimento

Perigo para os rins

O aumento dos sais na corrente sanguínea pode ser um fator desencadeador para sintomas de algumas doenças, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e insuficiência renal. De acordo com Raul Santo, os indivíduos que sofrem com elas, devem evitar as bebidas isotônicas. "O isotônico não causa nenhuma dessas doenças, mas pode piorar o quadro de quem já sofrem com elas".

Uma das maiores preocupações é em relação aos perigos que essas bebidas podem causar nos rins. Por ter uma quantidade elevada de sais, principalmente o sódio, em excesso, os isotônicos são vistos como inimigos dos rins, já que poderiam sobrecarregá-los no processo de excreção deste mineral.
De acordo com os fabricantes, uma embalagem de 500 mililitros de isotônico contém no máximo 225 miligramas de sódio, enquanto o consumo diário indicado pelo Ministério da Saúde é de seis gramas. Isso significa que mesmo bebendo um litro de bebidas isotônicas, a quantidade de sódio ingerida seria apenas 10% do recomendado.

Proteja os dentes

O consumo dessas bebidas em grandes quantidades pode trazer uma série de problemas, como a fragilização do esmalte de nossos dentes.

"Quando ingerimos um líquido muito ácido, os nossos dentes sofrem um processo de desmineralização, ficando com poros por toda sua superfície", explica o dentista Christian Wehba, da Unifesp. Isso aumenta as chances do indivíduo ter cáries e sensibilidade dentária, já que o esmalte fica mais frágil e permeável. Segundo os pesquisadores da Paraíba, isso ocorreria devido ao baixo pH da fórmula, que fica próximo de 2,03, enquanto o indicado para a boca é 5,5.
Mulher fazendo exercício
Segundo Christian Wehba, quando o pH da boca fica muito ácido, a saliva começa um processo de regulação de acidez, o que causa uma mineralização para combater a perda de cálcio e fosfato. Essa reação é chamada de "efeito tampão". Ela impede que os dentes sejam muito prejudicados pela ingestão de alimentos ácidos.
O estudo realizado pela Universidade Estadual da Paraíba mostrou que como bebidas esportivas são consumidas em pequenas doses em intervalos pequenos, a saliva não consegue mineralizar os dentes. Por isso as bebidas isotônicas causam mais danos ao esmalte dos dentes do que refrigerantes, doces, sucos cítricos e cerveja.

Segundo o dentista, os isotônicos com pH mais baixo, e que por isso prejudicam mais os dentes, são aqueles com sabores de frutas cítricas. "Laranja, limão e tangerina são os sabores de isotônicos que possuem caráter mais ácido, e se possível devem ser evitados".
Para não prejudicar ainda mais os dentes, o especialista aconselha que após tomar bebidas isotônicas, ou qualquer outro tipo de bebida mais ácida, como refrigerantes ou sucos de frutas cítricas, a pessoa deve esperar, no mínimo, 40 minutos antes de escovar os dentes. "A escovação pode trazer efeito maléfico nesse caso. As cerdas da escova agem como uma lixa, causando microfraturas no esmalte que está mais frágil graças à acidez da boca", explica o dentista.

O melhor a fazer para proteger os dentes da desmineralização e enxaguar a boca com água e nada mais, para que todos os vestígios de substâncias ácidas sejam removidos da boca sem nenhum tipo de atrito com os dentes.


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CUIDADOS COM OS ENTORSES

07/02/2013


Entorse de Tornozelo

Entorses por inversão
É a lesão mais comum e quase sempre resulta em lesão dos ligamentos laterais do tornozelo, sendo o ligamento talofibular anterior o mais acometido entre os três (talofibular anterior, calcâneofibular e talofibular posterior).
A principal função do talofibular anterior é deter a subluxação do tálus para a frente. A lesão ocorre em situações de inversão, flexão plantar e rotação medial. Os ligamentos calcaneofibular e talofibular posterior também tendem a sofrer entorses por inversão à medida que a força aumenta. Como o ligamento talofibular posterior evita a subluxação posterior do tálus, suas lesões são graves, como acontece nos casos de luxação total.

Entorses por eversão
É menos comum do que a por inversão. Geralmente ocorre pela anatomia óssea e ligamentar.
O maléolo fibular estende-se mais para o sentido inferior do que o maléolo tibial, o que somado á força do ligamento deltóide, evita a eversão excessiva. As lesões por eversão podem ocorrer por fraturas por avulsão da tíbia antes da ruptura do ligamento deltóide. Apesar das entorses por eversão serem menos comuns, sua gravidade pode fazer com que a recuperação seja mais demorada.

As entorses são classificadas em Grau I, II e III.
Nas de grau I ocorre um certo estiramento ou ruptura das fibras ligamentares com pouca ou nenhuma instabilidade articular. O paciente tem dor branda, com pequeno edema.
Nas de grau II, há uma certa ruptura, bem como a separação das fibras ligamentares e existe instabilidade moderada da articulação. O paciente apresenta dor forte a moderada, edema e rigidez articular.
As de grau III envolvem a ruptura total do ligamento e se manifestam por uma instabilidade ampla da articulação. Uma forte dor pode estar presente inicialmente, seguida por pouca ou nenhuma dor, em virtude da ruptura total das fibras nervosas. A articulação tende a tornar-se muita rígida algumas horas depois da lesão. A instabilidade é acentuada e, portanto, frequentemente é necessário algum tipo de imobilização.
Os objetivos da Fisioterapia na fase inicial da lesão são diminuir o edema, a hemorragia, e a dor, além de proteger o ligamento já em recuperação. Os métodos utilizados incluem gelo, compressão, elevação, repouso e proteção (PRICE).
Após o período inflamatório da lesão e a diminuição do edema e da dor, inicia-se a segunda etapa do tratamento, em que preconiza-se o reforço muscular, manutenção de amplitude de movimento, treinamento do sistema proprioceptivo, exercícios pliométricos e finalmente retorno à função (principalmente no caso de atletas).




É importante realizar a reabilitação adequada em lesões ligamentares do tornozelo, para que não haja reincidência. Entorses repetidos podem gerar graves instabilidades articulares.


Texto: Daniel Wentz Agostini
nelson santos cref 7391
revisão e Edição: Leonardo Fratti Neves

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