reabilitação terceira idade

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

COLUNA LOMBAR TRATE DELA COM CARINHO

                              [MOMENTO SAÚDE ATUALIZADO] HÉRNIA DE DISCO ]


Hérnia discal é a herniação do núcleo pulposo através do anel fibroso, constituindo-se como uma das principais causas de dor lombar . Quando há uma herniação medial, envolve a medula espinhal diretamente, pode haver pouca ou nenhuma dor, ou dor na distribuição radicular bilateral. Sendo que, em muitas vezes, as dores são sentidas em local distantes da herniação do disco
A hérnia de disco surge como resultado de diversos pequenos traumas na coluna que vão, com o passar do tempo, lesando as estruturas do disco intervertebral, ou pode acontecer como conseqüência de um trauma severo sobre a coluna. A hérnia de disco surge quando o núcleo do disco intervertebral migra de seu local, no centro do disco para a periferia, em direção ao canal medular ou nos espaços por onde saem as raízes nervosas, levando à compressão das raízes nervosas.
Um disco é uma estrutura colocada entre duas vértebras. O disco possui uma área central gelatinosa (núcleo pulposo) circundada por um anel, que mantém esse núcleo no seu interior. O núcleo gelatinoso funciona como um amortecedor. Devido a fatores como seu envelhecimento (degeneração), o anel às vezes se rompe e permite a saída de parte do núcleo. Esse material gelatinoso comprime a raiz nervosa e provoca os sintomas de uma hérnia (de disco).
Existem, normalmente, 31 pares de raízes nervosas que saem da coluna e se distribuem para todo o corpo. O maior nervo do corpo humano (nervo ciático) é formado por cinco dessas raízes. Quando uma delas é comprimida pela hérnia, ocorre dor e outros sintomas.
A maioria das hérnias ocorre na região lombar (perto da cintura), mas também existem hérnias da região torácica e cervical (pescoço).
Outra definição: Para definir hérnia de disco é importante lembrar que a coluna é formada por vértebras, discos intervertebrais, nervos, músculos, medula e ligamentos. É nesse conjunto que ocorre a maior parte das disfunções que causam dor nas costas. A musculatura das costas é ajuda a estabilizar a coluna, permitindo ao homem ficar em pé. Os músculos abdominais também são especialmente importantes porque eles atuam em coordenação com os músculos das costas para a manutenção da postura em pé, e como estabilizadores dos movimentos dos membros, nas atividades funcionais do homem.

A hérnia de disco ocorre quando parte — ou até mesmo o disco inteiro — “escorrega” para trás ou para o lado. O disco é composto por um núcleo, que chamamos de núcleo pulposo, e por um anel redondo: o anel fibroso. Tanto o núcleo quanto o anel podem escorregar, causando uma pequena hérnia, denominada protusão ou uma hérnia maior, quando afeta essas duas composições. Embora tenhamos discos entre todas as vértebras — cervical, dorsal ou lombar —, a hérnia mais comum é a da região lombar. 

O que ocorre com o disco, quando a pessoa tem hérnia, é semelhante a essas balas que, quando a gente morde, sai uma espécie de gel. No caso do disco, que é formado por um núcleo pulposo e um anel de cartilagem, se o anel se rompe, deixa escapar esse tipo de gel que entra no canal da coluna e comprime os nervos, provocando a dor.

Sintomas de uma Hérnia de Disco Lombar



Localização da dor Lombar
É geralmente entre L4 e L5 e entre L5 e S1 comprimindo as raízes L5 e S1, respectivamente. Mesmo sendo incomum, há herniação L3 e L4.

Quadro Clínico
A coluna pode manter-se rígida, a curva lordótica lombar normal pode desaparecer, espasmo muscular pode ser proeminente e a dor exacerbar-se na extensão da coluna e ser aliviada em flexão lenta. A parestesia e a perda sensorial com fraqueza motora no miótomo suprido por aquela raiz, além da diminuição ou ausência de reflexos são evidências de distúrbios neurológicos causados pela hérnia discal.
Quando há elevação da perna estendida em decúbito dorsal pode reproduzir dor radicular. Ao elevar a perna contralateral e houver dor espontânea sugere – se hérnia discal. Pode causar a dor durante a palpação sobre o nervo femoral na virilha ou sobre o nervo ciático na panturrilha, coxa ou glúteos. (CECIL, 1992).

Dor na Hérnia Discal
Por ser a dor o sintoma mais comum nesta patologia, a origem exata da dor localizada não é conhecida, mas pode resultar de compressão do nervo sinovertebral. A dor radicular geralmente aparece depois de ataques repetidos de dor localizada e é percebida como aguda, de forma súbita que pode irradiar da coluna ao longo da distribuição inteira da raiz envolvida ou afetar somente uma parte desta raiz. Ambas as dores, localizada e radicular podem ser aliviadas com o repouso e aumenta com as atividades.
As hérnias podem ser assintomáticas, neste caso herniação para o centro dos corpos vertebrais que delimitam o disco (Nódulo de Schmörl). E podem ser sintomáticas, e quando hérnia para dentro do canal vertebral comprimindo terminações e raízes nervosas. Estas dependem da localização, do tamanho, do tipo e do grau de envolvimento radicular.


Algumas fibras desse feixe terminam na substância reticular do tronco cerebral, e a maior parte se encaminha para o tálamo, terminando no complexo centro basal. Deste, os sinais são transmitidos para outras áreas basais do cérebro e para o córtex sensorial somático. Para a dor do tipo rápido ser bem localizada é preciso que os receptores táteis sejam também estimulados.
Paleoespinotalâmico: Sistema que transmite os sinais dolorosos pelas fibras periféricas de dor lenta do tipo C e ocasionalmente do tipo A. Essas fibras nervosas periféricas terminam nas lâminas I e II das pontas dorsais da medula que juntos são chamados de substancias gelatinosas.
Nas próprias pontas dorsais, os sinais passam por um ou mais neurônios internunciais de fibras curtas antes de chegar à lâmina V (células transmissoras T), onde originam axônios longos que se juntam às fibras da via de dor rápida passando pelo lado oposto da medula e se encaminha para o lado ipsio lateral em direção ao cérebro .

Dores

Receptores da dor e sua estimulação

Os receptores da dor são as terminações livres (pele, periósteo, paredes arteriais,…). A maior parte das fibras dolorosas pode ser excitada por tipos múltiplos de estímulos (frios, alongamento excessivo, calor,…), que são denominados nociceptores mecânicos, térmico e químico.
A dor rápida é evocada por nociceptores mecânicos e térmicos, enquanto que a dor lenta resulta dos três tipos de nociceptores. Esses nociceptores químicos podem ser estimulados por substâncias químicas que têm grande importância no aparecimento da dor do tipo lenta, tais como: bradicinina, serotonina e prostaglandina (aumenta a sensibilidade).
Os receptores da dor não se adaptam ao estímulo nocivo, fazendo com que o indivíduo permaneça alerta ao estímulo lesivo, que provoca a dor durante todo o tempo que ele persiste.(CECIL, 1992).

Vias de transmissão da dor
As terminações nervosas livres utilizam duas vias: para a dor rápida e em pontada e uma via para a dor lenta-crônica.
Os sinais de dor rápida são transmitidos nos nervos periféricos em direção a medula espinhal por fibras de pequeno diâmetro tipo A (rápidas) e a dor lenta por fibras tipo C. Devido a esse duplo sistema, um estímulo doloroso brusco causa uma sensação dolorosa dupla (rápida – em pontada e em queimação).
Após penetrar na medula espinhal através da raiz dorsal, as fibras da dor vão para o feixe de Lissauer, posterior à ponta dorsal da substância cinzenta da medula espinhal, terminando sobre neurônios localizados nas pontas dorsais, onde há dois sistemas para o processamento dos sinais dolorosos que se dirigem para o cérebro por meio de duas vias:
Neoespinotalâmico: As fibras rápidas de dor do tipo A transmitem principalmente os sinais dolorosos mecânicos e térmicos. Elas terminam na lâmina I das pontas dorsais (lâmina marginal), onde excitam os neurônios de segunda ordem, os quais originam longas fibras que cruzam para o lado oposto da medula pela comissura anterior e se dirigem para o cérebro pelas colunas ântero-lateral.
Opiáceos endógenos
Em 1975, descobriu-se que no sistema nervoso central existem receptores para opiáceos endógenos (endorfina, encefalina e substância P) em altas concentrações, especialmente em áreas identificadas por Melzak e Will e em áreas associadas com nocicepção como importantes na inibição dolorosa: tálamo sistema límbico, substância cinzenta periaquedutal e substância gelatinosa, (UMPHRED, 1994).
Como o processo de protusão do disco intervertebral e as rupturas das fibras pressionam as raízes nervosas coluna, isto faz com que o portador de Hérnia de Disco sinta algo na coluna como se estivesse uma faca compreendendo o individuo do pé a coluna vertebral.
O paciente com hérnia discal lombar apresenta dor ao longo da perna, originando-se na região lombar ou nas nádegas. Esta dor limita o paciente a se curvar ou levantar para uma posição completamente vertical sem um certo grau de desconforto.
A história do paciente sobre o início da herniação do disco nem sempre é um relato sobre causa e efeito. Um esforço violento pode ter precedido imediatamente o início da lombalgia ou da dor na perna, mas muitas vezes o esforço é fraco ou nem lembrado. Pode haver um relato de crises leves e curtas, porém recorrentes, de lombalgia com ou sem irradiação na perna. As crises anteriores podem ter sido violentas, demandando dias ou semanas de repouso ou hospitalização. O paciente pode lembrar que estas crises o faziam ficar “torcido para o lado”, curvado para frente, ou incapaz de ficar em pé corretamente. A dor piorava ao se curvar, tossir ou espirrar. Todos estes sintomas implicam numa prévia irritação da raiz nervosa, provavelmente devido a uma hérnia de disco.
Além disto, quem possui a Hérnia de Disco, sente dores e parestesia. As hérnias discais são classificadas em cervicais, dorsais e lombares, de acordo com segmentos na coluna onde a hérnia se desenvolveu. Agora, de acordo com a localização das hérnias, estas podem ser classificadas também quanto a sua localização, estas são medianas, para-medianas, foraminais ou extra-foraminais, ocorrendo:
1.    dor nas costas há meses;
2.    Após esse período, aparece dor numa das pernas;
3.    Dormências e diminuição da força nesta perna, com dificuldade para caminhar;
4.    Com o passar dos meses, o paciente pode notar atrofia na musculatura desta perna;
5.    Dependendo do tamanho da hérnia, e se ela for central, ambas as pernas podem ser acometidas;

Causas
Fatores Etiopatogênicos:

Traumas, infecções, malformações congênitas, doenças inflamatórias e metabólicas, neoplasias, distúrbios circulatórios, fatores tóxicos, fatores mecânicos e psicossomáticos.(SAMARA, 1985).
A hérnia de disco é causada pelo processo de protusão do disco intervertebral por rompimento de suas fibras. Com isso há o risco de pressionar as raízes nervosas no canal vertebral ou infeccionar ou inflamar. Estas lesões, conforme a localização em que se estabelecem, causam os sintomas da Hérnia com dores.
O disco intervertebral é um composto tecido fibrocartilaginoso na formação de fibras concêntricas e suporta e amortece as cargas que recaem sobre a coluna vertebral. Essas fibras guardam em seu centro um líquido gelatinoso e pulposo.
Trauma agudo à região cervical ou lombar, de intensidade suficiente para romper o AF protetor, por exemplo, uma queda Desgaste ao longo do tempo, por má postura, excesso de peso, ou disfunções biomecânicas não corrigidas.
A herniação pode resultar de forças excessivas, esforços repetitivos e tensão prolongada sobre o mecanismo hidráulico ou a presença de um anel defeituoso. Podem também ser encontrados os seguintes fatores ou a combinação deles: esforço anormal sobre mecanismo normal, esforço normal sobre mecanismo anormal, esforço normal sobre um mecanismo normal quando está despreparado para aceitar o esforço.
“Dois mecanismos tentam explicar a maior incidência das anormalidades observadas na parte anterior dessas apófises nos segmentos torácico e lombar da coluna vertebral: o primeiro, por herniação discal intervertebral, como nos nódulos de Schmori, e o segundo, na osteocondrose de Osgoodschlatter”. “As forças de tração atuam na porção anterior da coluna lombar por contração do diafragma, atuando em sentido cranial. Esportes que exigem extensão forçada desse segmento vertebral apresentam maior incidência de lesões nas apófises vertebrais”.
“Esse fato tem sido descrito em ginastas, tenistas, jogadores de futebol e participantes de luta romana, entre outros”.

DIAGNÓSTICO
Um diagnóstico bem feito inicialmete, pode literalmente tornar sua vida muito mais saudavévl e tendo suas AVDs (atividades de vida diária) com mais qualidade.
Para isso, sempre aconselho a procurarem Médicos Ortopedistas ESPECIALISTAS em COLUNA, ou então um Médico Neurologista ESPECIALISTA em COLUNA. Pois assim eles pode examiná-lo com mais precisão e confiança.
Os exames que geralmente comprovam uma herniação são:
*R.M. – Ressonância Magnética ( a mais precisa e eficaz)
*T.M. – Tomografia Computadorizada ( a segunda mais precisa)
*R.X. – Não se observa herniação!!! A nao ser por achatamento vertebral. Geralmente acidentes automobilísticos!
Então sempre exija de seu médico uma R.M. para tirar qualquer suspeita de hérnia de disco, seja em qual parte da coluna estiver com os problemas ja citados.
Tratamento
Hoje em dia o tratamento tem se diversificado bastante, pelo alto nivel de metodos que temos a nossa disposição, alguns deles sendo os mais importantes:
* Osteopatia
* Quiropraxia
* Hidroterapia (sendo o mais importante numa fase aguda)
* RPG (Reeducação Postural Global)
* Pilates (Somente em determinados casos, não sendo viável pra todos os portadores de herniação)
* Tração Pneumática (mesa que traciona a região herniada, promovendo alívio instantaneo da dor)
* Reforço Muscular supervisionado por um Fisioterapeuta, ou um Educador Físico sob relatório fisioterápico!
Tratamento Fisioterapêutico

Objetivos
Recuperar a função, desenvolver um plano de assistência a saúde da coluna e orientar o paciente sobre como evitar recorrências de protusão de disco.
Com a fisioterapia, Adquirimos liberação, relaxamento da musculatura contraturada, fortalecimento dos músculos abdominais e da região dorsolombar e desenvolvimento de apoio muscular ao redor da coluna.
Tratamento Passivo
*    Calor: utilizar calor superficial através da Eletroterapia, que sao aparelhos que promovem maior liberação de substâncias endógenas na região, tais como a endorfina e a istamina.
*    Massagem: a massagem deve ser aplicada na região cervical, lombar e ombros. A massagem sub-aquática também é recomendada. Numa fase muito aguda (muita dor) a massagem não é tão indicada! Recomenda-se o uso de fármacos antiinflamátorios.
*    Eletroterapia: as correntes dinâmicas e as correntes de interferência  como o ultra-som, alem disso o  TENS e  infra-vermelho, devem ser aplicados nesses pacientes.

* Cinesioterapia: cinesioterapia = terapia pelo movimento. Explicando melhor isso, temos que provomer alívio dos sintomas iniciais, seja pela Terapia manual, ou pelos alongamentos das cadeias musculares posteriores. Numa fase mais avançada, treinamento de reforço da musculatura a ser definida. ex: regiao Lombar.
Tratamento Ativo
O tratamento é feito com o objetivo de restabelecer o equilíbrio da coluna comprometido com o rompimento da estrutura discal.
Há dois tipos de tratamento para a Hérnia:
O tratamento tem o objetivo de restabelecer a estabilidade da coluna vertebral comprometida com a ruptura da estrutura discal. Não basta sedar a dor, mas sim restabelecer o equilíbrio da unidade funcional. O tratamento pode ser conservador como repouso, bloqueio anestésico, uso de analgésicos e antiinflamatórios, calor, fisioterapia e reeducação através de exercícios corporais.
Já a cirurgia é aconselhada para garantir o restabelecimento da resistência e estabilidade da coluna vertebral. Sendo esta uma estrutura que suporta grandes cargas, apenas a retirada da hérnia não alcança esse objetivo principal, sendo necessário à fixação dos elementos operados.
Assim, cirurgias de apenas ressecção parcial ou total do disco, estão fadadas ao descrédito, pois em seus resultados a médio e longo prazo os pacientes revelam-se incapacitados para exercer atividades físicas e, na maioria das vezes, há uma reincidência do quadro álgico.

Quando a hérnia ocorre na região cervical, a dor é uma cérvico-braquialgia, ou seja, inicia-se no pescoço e se irradia pelo braço. Além da dor, pode haver alterações da sensibilidade (parestesia).
Pacientes que apresentam sintomas graves devem permanecer em repouso no leito e realizar apenas caminhadas curtas em intervalos regulares. A caminhada provoca uma extensão lombar e estimula o mecanismo dos líquidos, promovendo diminuição do edema no disco e nos tecidos conectivos. Se o paciente não conseguir permanecer ereto, deverá utilizar muletas, que melhoram a postura, evitando a postura inclinada para frente.
Para pacientes que não conseguem realizar flexão repetida, devemos evitar esse movimento e enfatizar o tratamento em movimentos de extensão. Procedimentos: em decúbito ventral, colocar travesseiros no tórax do paciente e ir aumentando progressivamente a quantidade de travesseiros até o paciente conseguir se apoiar nos cotovelos. O paciente deve permanecer nessa posição de 5 a 10 minutos, para promover a extensão, permitindo o deslocamento do disco com subseqüente centralização ou diminuição dos sintomas. Se o paciente tolerar esse movimento, deverá realizá-lo várias vezes ao dia.
Para corrigir desvios laterais, procedimento: “coloque o paciente em decúbito lateral, com o lado do desvio torácico para baixo. Um pequeno travesseiro ou rolo de toalha é colocado sob o tórax. O paciente permanece nessa posição até que a dor centralize; então vira para o decúbito ventral e começa a fazer extensão passiva com flexões de braço em decúbito ventral”.
Quando o paciente iniciar os movimentos de flexão, ele deve realizar exercícios de protusão anterior. Procedimento: em decúbito dorsal o paciente traz os joelhos até o tórax e mantém essa posição durante alguns minutos, essa posição deve ser repetida várias vezes e progredir, realizando o movimento sentado e em pé, esses exercícios de flexão da coluna diminuem a dor porque alargam os forames.
“A tração pode ser tolerada pelo paciente durante o estágio agudo e tem a vantagem de alargar o espaço discal e possivelmente reduzir a protusão nuclear diminuindo a pressão no disco, ou colocando tensão no ligamento longitudinal posterior”.
Orientar o paciente sobre percepção postural, estabilização, exercícios de fortalecimento de tronco, e aumento da resistência à fadiga; além de recomendar exercícios de fortalecimento de membros inferiores para dar suporte ao corpo e para usar o mecanismo corporal. Também devem ser fortalecidos os membros superiores para desviar a sobrecarga do tronco.
Avaliar as atividades de vida diária (AVDS) do paciente, e verificar se elas interferem na patologia, orientar o paciente a evitar posturas de flexão, mas se não for possível, a cada meia hora deverá realizar inclinação da coluna para trás, evitando a progressão dos sintomas.
Tratamento Contra Indicado
Evitar posições ou exercícios que provocam dor, esses devem ser evitados ou substituídos por outros, progredindo gradativamente, respeitando o limite de dor e a evolução do paciente.
Prevenção
O paciente deve evitar qualquer postura por tempo prolongado, realizar freqüentemente exercícios para manter a ADM normal, gerando uma postura equilibrada.
Evitar hiperestender o pescoço ou deixar a cabeça numa posição protraída ou em inclinação para frente por períodos prolongados. Realizar exercícios de fortalecimento, para evitar fadiga, muscular, fornecer um suporte para a coluna lombar, evitando o reaparecimento dos sintomas.
Retorno a Atividade
O paciente só poderá retornar às atividades quando estiver totalmente assintomático.
O paciente irá retornar as suas atividades gradativamente, iniciando apenas com trabalhos para sua readaptação e posteriormente, retornando à sua atividade normal.
Felizmente, na grande maioria dos casos, as dores não são devidas a problemas graves, e ficam curadas com um tratamento simples e alguns cuidados, mas é necessário se fazer um diagnóstico correto para que se possa instituir um tratamento eficaz e adequado ao caso. Às vezes se precisa repouso e suspensão de atividades físicas e até profissionais, e também o uso de medicamentos específicos para combater a dor, inflamação, contratura muscular e compressão de nervos, se estiver presente. Medidas domésticas como gelo em alguns casos e compressas em outros, podem ser útil, um programa adequado de fisioterapia também pode ser prescrito, a fim de promover o fortalecimento muscular de suas costas e abdome, exercícios de alongamento e postura e muitas vezes, R.P.G. (Reeducação Postural Global). Alguns casos mais graves dependendo da patologia, idade e condições clínicas do paciente, pode necessitar tratamento cirúrgico, para remoção de hérnias, tumores, correção de fraturas, escoliose severa, estabilização de listeses etc.
Estar fisicamente ativo não significa exercitar-se até o ponto de ficar com o corpo dolorido. Cada dia mais, os especialistas sugerem que despender pouco tempo em alguma atividade física traz benefícios para seus ossos, reduz dor nas articulações e nos músculos, aumenta a mobilidade e equilíbrio, diminuindo conseqüentemente o risco de queda e fraturas e, além disso, desacelera a perda de massa óssea, inevitável com o avançar da idade. No entanto, do mesmo modo que é importante manter-se ativo, é fundamental fazê-lo de maneira segura. Desse modo, algumas dúvidas surgem e as principais são abordadas a seguir.
Se há uma condição crônica afetando seus músculos ou articulações, a falta de exercícios físicos pode piorá-la, ou pelo menos tornar mais difícil conviver com ela. Naturalmente, não deverá se exercitar durante uma crise, ou executar exercícios que causem dor em alguma parte de seu corpo, mas adotar um programa de atividade regular, como natação ou hidroginástica, só trará benefícios.
Somente trinta minutos diários de atividade física moderada são suficientes, sendo que esse tempo pode ser dividido em quinze minutos pela manhã e quinze minutos à tarde. A atividade física não deve ser vigorosa. Na realidade, é melhor a atividade moderada e mesmo a de baixa intensidade do que não se exercitar. Parando de se exercitar, os benefícios adquiridos começam a desaparecer em duas semanas e se perdem por completo em oito meses. Lembrando que nunca é tarde para começar a exercitar-se. A atividade física é especialmente importante para pessoas idosas, podendo ajudá-las a obter maior independência.
Em geral, pessoas com problemas de dor nas costas, nos ossos e articulações evitam a atividade física, por temerem a dor. Com o início regular de exercícios, pode ocorrer alguma dor nos músculos, mas ela desaparecerá à medida que sua atividade for se tornando regular. Comece os exercícios lentamente, com poucas repetições e vá gradualmente aumentando.

Correções Posturais
Orientação Postural
A postura é um fator importante no dia a dia, para que possamos evitar as dores musculares e articulares. A má postura por si só causa dor, ainda mais se estamos realizando uma tarefa em situação de má postura, dormindo em colchão inadequado, e pior ainda, em posição incorreta. Situações no dia-a-dia podem evitar diversos fatores que podem gerar lesões ou desvios que, juntamente com a dor, propiciarão desconfortos e problemas futuros. A má postura pode ser evitada com simples atitudes que serão listadas abaixo:
1.    Ande o mais ereto possível, (imagine-se caminhando equilibrando um livro na cabeça) endireite seu corpo, olhe acima do horizonte ao andar. 

          2.    Evite dobrar o corpo quando, estando em pé, realizar um serviço sobre uma mesa, balcão, bancada, levante o que está fazendo.
3.    Quando estiver sentado, não cruzar as pernas, manter as costas retas, usar todo o assento e encosto.
4.    Dormir sempre de lado, com as pernas encolhidas, travesseiro na altura do ombro, não muito macio que mantenha a distância do colchão, usar colchões com densidade adequada a seu peso e altura. (D 23, 28, 33, etc) Para casais, existem colchões com densidades diferentes em cada lado.(D 28 com D 25, D 33 com D 28 etc) Cama com estrado firme, e que não deforme com o seu peso.
5.    Evitar levantar pesos do chão, acima de 20 % do seu peso corporal, abaixe-se como um halterofilista.
6.    Não colocar pesos acima dos ombros e cabeça em prateleiras altas, use um banco.
7.    Não carregue bolsas pesadas inutilmente, durante o dia todo. Não carregue bolsas de um mesmo lado, divida o peso, carregando com os dois braços. 


8.    Evitar torções do pescoço ou do tronco, evite assistir TV e ler na cama.
9.    Evitar uso prolongado de sapatos altos, eles além de provocar dores nas costas por interferir no centro de equilíbrio do corpo (fig. 9)e conseqüente esforço muscular para equilibrar, (fig.9.a) também sobrecarregam a parte anterior no pé, provocando (especialmente se forem do tipo “bico fino”) ou piorando o joanetes, provocando dores por sobrecarga nas cabeças dos metatarsianos (ossos da parte anterior do pé) e também tendinites.
10.    Evitar atender ao telefone ao mesmo tempo em que realiza outras tarefas, provocando torções excessivas e desnecessárias no tronco.

PERGUNTAS MAIS FREQUENTES EM CLÍNICA
1. Por que a Hérnia de disco provoca dor na perna ou no braço?
O disco está colocado na coluna exatamente na frente dos nervos que saem para distribuir-se nas pernas ou braços, e quase sempre que o núcleo ‘escapa’ de dentro do anel ele se dirige para trás, provocando uma compressão sobre a raiz nervosa correspondente. Quando a Hérnia está na região lombar, ela afeta as raízes que vão para as pernas, quando esta na região cervical (pescoço), ela afeta as raízes que vão para os braços. Essa lesão da raiz nervosa que se dirige à perna ou braço é a responsável pelo sintoma de dor no membro.

2. O que é ciático? E dor ciática?

Ciático é o nome do principal nervo do membro inferior. Esse nervo forma-se da união de várias raízes nervosas que saem da coluna. Ele começa mais ou menos na altura da nádega e se distribui por todo o membro inferior. A dor provocada por problemas no nervo ou nas raízes nervosas da região lombar, que são as que formam o nervo, é conhecida como dor ciática ou ciatalgia. Uma das causas mais comuns de dor ciática é a Hérnia de disco lombar.
3. Toda a dor na perna é uma dor ciática?
Não, o termo dor ciática aplica-se apenas àquelas dores provocadas por problemas no nervo ou suas raízes. Existem vários outros tipos dor na perna, e mesmo várias doenças que podem provocar dores parecidas com a dor ciática, chamadas falsa ciáticas ou pseudo-ciáticas.

4. Qual é a causa da Hérnia de disco?

A Hérnia é resultado de um desgaste do disco, e esse desgaste está relacionado a vários fatores, como estrutura genética do indivíduo, atividade física, peso, tipo de trabalho, etc.. Não existe Hérnia causada apenas por um fator isolado, mesmo nos casos em que a Hérnia se manifesta depois de um acidente ou esforço, costumam existir outros fatores a que contribuíram anteriormente para o problema.
5. Qual o tratamento da Hérnia de disco?

Na maioria dos casos o tratamento é conservador, não cirúrgico, consistindo de fisioterapia e medicação para a dor e inflamação do nervo, seguidos de programas de exercícios. A cirurgia é reservada para os casos em que o tratamento conservador não surte o efeito desejado ou em que o nervo está muito lesado e necessita ser descomprimido com urgência.
6. Quais os exercícios certos para fazer em casos de Hérnia de disco?

Não existe uma fórmula, os exercícios devem ser prescritos para cada caso, por um profissional capacitado para julgar as necessidades e capacidades de cada paciente. Há vários tipos de exercícios para todos os gostos, mas, via de regra, todos visam alongar os músculos e ligamentos, aumentar o movimento das articulações, e reforçar a musculatura das costas e da barriga.


CONCLUSÃO
Existem vários métodos para o tratamento das herniações, sejam cervicais, dorsais ou lombares. O que torna-se imprescindível é um diagnóstico mais precoce da doença, assim pode ser tratada inicialmente, e os resultados são fantásticos!




POSTADO 29/08/2013 NELSON SANTOS AS 12 HS 32 MIN
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terça-feira, 20 de agosto de 2013

Fisiologia aplicada ao rendimento esportivo

Fisiologia aplicada ao rendimento esportivo: bases científicas do treinamento de alta performance

Atualmente, as informações acerca do estudo da fisiologia aplicada ao rendimento esportivo podem ser obtidas com extrema facilidade em bases de dados da internet. Entretanto, existe uma diferença considerável entre o que se pesquisa e o que pode ser aplicável à prática. Dessa maneira, os profissionais que trabalham no âmbito esportivo ainda enfrentam dificuldades para maximizar as capacidades físicas, técnicas e táticas dos seus atletas. Assim, o propósito deste estudo foi fazer uma análise dos avanços científicos destinados àperformance esportiva, de modo que, o conhecimento de variáveis que podem interferir ou maximizar o rendimento auxilie na escolha de protocolos de avaliação e a determinar a melhor estratégia de otimização para o treinamento do atleta.
Unitermos: Fisiologia. performance. Treinamento.

Abstract
Nowadays with the internet it’s easier to get information about the physiology of exercise. However, there is a considerable difference between the search and the practice. So, the professionals that work in the sport have difficulty to maximize the physical, technical and tactical capacities of the athletes. The aim of this study was analyzed the advances in exercise physiology to know the variable that influence in the performance and then choose the best evaluation protocols and training methods.
Keywords: Physiology. Performance. Training.

A performance esportiva: equipe técnica e atletas na busca da otimização dos resultados

A fisiologia do exercício pode ser definida como uma área que procura investigar como as estruturas e funções de nosso organismo se alteram quando realizamos o exercício agudo ou crônico, enquanto que a aplicação destes conhecimentos ao esporte, denomina-se fisiologia do esporte, uma subárea da fisiologia do exercício (WILMORE; COSTILL, 2001).
Embora a publicação do primeiro livro de fisiologia do exercício intitulado Physiology of Bodily Exercise por Fernand LaGrange tenha ocorrido em 1889, somente no início do século XX foram feitas observações mais concretas a respeito da fisiologia do exercício, como por exemplo a relação entre produção de lactato e a contração muscular feita por Fletcher e Hopkins em 1907 (WILMORE; COSTILL, 2001). Outra contribuição relevante na década de 20 foi à determinação do consumo máximo de oxigênio (VO2max) por Hill e Lupton (1923), que passou a constituir um índice de referência da capacidade aeróbia.
É difícil identificar a data em que o treinamento esportivo começou a ser estudado de forma científica. No entanto, na literatura atual há um consenso de que foi a partir dos estudos do método intervalado pelo fisiologista Reidell e o treinador Gerschller, na década de 50, que o treinamento esportivo passou a ter uma concepção científica (COSTA, 1968; BILLAT, 2001). Desde então, muitos pesquisadores têm dedicado sua vida profissional estudando o comportamento e a influência das diversas variáveis fisiológicas durante a performance esportiva (POWERS; HOWLEY, 2000).
A partir dos anos 60 começou a ocorrer um avanço científico promissor com o aumento do número de laboratórios de fisiologia do exercício pelo mundo. Wasserman e Macllory (1964), baseados em um estudo utilizando indivíduos com patologias cardiovasculares, criaram a concepção de limiar anaeróbio, fenômeno estudado até hoje através de protocolos e metodologias distintas. Fisiologistas como Reidell e seus colaboradores, primeiros a descreverem o método de treinamento intervalado em um periódico científico em 1962, Per-Orlof Ástrand e o grupo de pesquisadores americanos liderados por Fox tiveram destaque na área (BILLAT, 2001). Segundo Wilmore e Costill, (2001), também se destacaram os pesquisadores escandinavos, como Bergstron, que introduziu a biopsia muscular e os americanos Holloszy e Tipton, que começaram a utilizar ratos em estudos bioquímicos, além de Edgerton e Gollinick que passaram a estudar as características das fibras musculares também com ratos.
Atualmente, muitos parâmetros têm sido utilizados na avaliação, prescrição e determinação dos efeitos do treinamento aeróbio. Dentre os parâmetros que utilizam métodos diretos, destacam-se o limiar anaeróbio (Lan) e o consumo máximo de oxigênio (VO2max). O Lan ganhou destaque na área de treinamento esportivo devido, principalmente, ao rápido ajuste desse parâmetro frente a modificações do treinamento e à baixa correlação encontrada entre a quantificação do VO2max e a predição de performance aeróbia em competições (COSTILL et al., 1973; HAGBERG; COYLE, 1983). Além disso, é um método mais fidedigno em relação à validade ecológica do teste e que apresenta menor custo operacional, quando comparado ao VO2max. Apesar de ser invasivo, tanto o volume de sangue coletado (25 µl por amostra), como a utilização de procedimentos simples de higiene e assepsia, excluem do teste pela lactacidemia qualquer risco à saúde de avaliadores e avaliados, o que normalmente conduz à aceitação de comitês de ética em pesquisa (DENADAI, 2000).
Uma tendência atual é a utilização dos parâmetros de avaliação, principalmente do Lan, para quantificar as cargas durante o treinamento, classificando o esforço em diferentes faixas de intensidade: aeróbia, que corresponde ao exercício prolongado de baixa intensidade, em estado estável; aeróbia-anaeróbia, que seria no limite do estado estável, tendendo ao débito de oxigênio; e em débito de oxigênio, com exercício realizado e ritmo intenso. Esta idéia é sem dúvida um grande avanço para quantificar melhor a intensidade para realização do exercício, tanto contínuo como intermitente.
Atualmente, as informações acerca do estudo da fisiologia aplicada ao rendimento esportivo podem ser obtidas com extrema facilidade em bases de dados da internet. A criatividade e acima de tudo a tecnologia disponível nos centros de excelência de pesquisa em performance atlética permitem que os estudiosos da área desenvolvam equipamentos sofisticados capazes de simular uma competição e então verificar as respostas do corpo humano frente a uma situação de estresse que exige desempenho máximo. Contudo, existe uma diferença considerável entre o que se pesquisa e o que pode ser aplicável à prática.
Apesar deste longo período de pesquisas e avanços científicos na área de treinamento, os profissionais que trabalham no âmbito esportivo ainda enfrentam dificuldades para maximizar as capacidades físicas, técnicas e táticas dos seus atletas.
Dentre os tópicos estudados na fisiologia aplicada ao desempenho atlético, destacam-se os procedimentos fisiológicos, físicos, táticos, técnicos, nutricionais (ergogênicos), biomecânicos, psicológicos e farmacológicos, que utilizados de forma separada ou em conjunto, são capazes de aprimorar a capacidade de realizar trabalho físico.
Porém, a aplicação desses recursos não garante resultados positivos a todos os atletas, já que estes apresentam características fisiológicas, habilidades técnicas, comportamentos psicológicos e históricos de vidas diferentes. Mesmo sendo possível selecionar uma população de mesmo sexo, idade e aptidão física, e ainda, impor uniformidade de treinamento, moradia e dieta, numa tentativa de aproximar as características e eliminar ao máximo as diferenças individuais, ainda não seria possível, encontrarmos indivíduos com características genéticas e psicológicas idênticas.
Embora, atualmente se conheça muito a respeito da importância da individualização da prescrição do treinamento para atletas de alto nível, devido à heterogeneidade intra-indivíduos, faz-se necessário uma reflexão crítica a respeito dos inúmeros estudos publicados e empregados em treinamento esportivo. Treinamento esportivo de alta performance: conhecimento científico e prático auxiliando o desempenho do atleta.
Hopkins et al., (1999), preocupados com o número excessivo de estudos relacionados ao desempenho físico de atletas de alto nível, atentam para os cuidados com este tipo de população. Por exemplo, segundo os autores, é necessário que se aprofundem os conhecimentos em relação à utilização dos inúmeros testes empregados na avaliação esportiva. Muitas vezes os testes utilizados são questionáveis, pois a performanceobtida durante o teste no laboratório não condiz com a obtida durante o evento competitivo. Outrora, os atletas selecionados para as pesquisas possuem características fisiológicas extremamente distintas de atletas de alta performance.
Desse modo, os autores aconselham que as pesquisas sejam realizadas da forma mais fidedigna possível, ou seja, que se aproximem ao máximo do cotidiano de treinamento e competitivo dos atletas em questão. Assim, os resultados adquiridos nos estudos poderão ser utilizados com confiabilidade pelos interessados no assunto.
Não existe um consenso quanto qual dieta, avaliação e programa de treinamento devem ser utilizados. Porém, quando se trata de performance esportiva, todas as informações científicas disponíveis quanto à modalidade em questão devem ser analisadas, contudo, é necessário conhecê-las e entender que estas podem se apresentar diferentemente sob condições alteradas (como por exemplo, durante a competição, estádio lotado, risco de perda e rebaixamento da equipe em um campeonato) e determinadas circunstâncias (como por exemplo, após instrução prévia do técnico, diferença de piso ou temperatura). Entretanto, se utilizadas de forma correta, elas são de extrema importância e atuam como diferencial entre os atletas que conquistarão recordes e aqueles que apenas participarão da competição.
A formação da comissão técnica de uma equipe depende muito da modalidade, contudo, se torna imprescindível à presença de um treinador, um preparador físico e um psicólogo do esporte. Com relação à forma de trabalho dos treinadores ou da comissão técnica, tudo depende do equilíbrio entre conhecimento e infra-estrutura, não adianta uma equipe possuir a melhor tecnologia se não possui mão de obra capacitada para utilizá-la, o contrário também é verdadeiro, aquele treinador que obtém sucesso apenas com a disponibilidade de equipamentos sofisticados não interessará a uma equipe com infra-estrutura inferior.
Assim sendo, se torna imprescindível a qualquer profissional que atua no âmbito esportivo, conhecer as perspectivas e novidades existentes nesta área, e posteriormente, obter uma opinião crítica no que diz respeito à otimização do rendimento esportivo, bem como de sua interface com outras áreas de conhecimento.
Uma das questões mais relevantes quando tratamos de estratégia de programa de treinamento está no conhecimento do esporte no qual se pretende trabalhar. Independente de ser individual ou coletivo, a determinação das características fisiológicas do esporte é fundamental para a padronização de um tipo de treinamento que abranja à demanda energética exigida na modalidade ou competição (TUMILTY, 1993; REILLY, 1996; SMEKAL et al., 2001; STEPTO et al., 2001; BILLAT et al., 2003).
Os mesmos autores citados acima enfatizam a necessidade de um bom preparo físico, e não descartam a importância da habilidade individual, como condição fundamental na performance, principalmente nos esportes individuais. Por isso, deve existir uma preocupação tanto com o preparo físico, como com a técnica de movimento.
Outro detalhe importante quando se trata de alcançar os melhores resultados é conhecer as características de uma competição antecipadamente. Estudar a equipe adversária, as características climáticas e ambientais da prova (terreno, clima, altitude, etc.), traçar a melhor estratégia a ser utilizada no dia do evento são algumas alternativas que podem ser utilizadas para melhoria da performance. Atualmente, tanto no esporte individual quanto no coletivo, existe a preocupação de avaliar o histórico do desempenho competitivo dos adversários através de análises de vídeos. A utilização da filmagem permite analisar os movimentos realizados durante a partida e quantificar melhor as ações dos atletas seja para prescrever treinamento ou tática de jogo para neutralizar o adversário. A utilização da informática no voleibol, por exemplo, permite analisar a estratégia e as principais jogadas do adversário e utilizá-las ainda durante o jogo.
Outro aspecto relevante é a escolha dos testes laboratoriais, que na maioria das vezes não representam a situação real de uma partida ou de um evento competitivo. As condições ambientais muitas vezes são imprevisíveis, contudo, é importante que as condições destas variáveis durante a avaliação reflitam ao máximo o que ocorre durante a competição. O fator psicológico é outra variável que dificilmente pode ser avaliada fidedignamente em laboratório, e durante um evento pode fazer grande diferença.
Estudos de Westom et al. (2001) e Chapman et al. (1998) são alguns exemplos de pesquisas com a preocupação da aclimatação dos atletas antes da competição. Ambos se preocuparam em estudar qual seria a melhor estratégia para competir em um evento com diferenças de altitude. Segundo estes autores, a escolha do dia da chegada para competir interfere consideravelmente na performance. Devido a isso, muitos testes têm sido conduzidos em câmaras hipobáricas para simular as condições de provas realizadas em grandes altitudes, ou então, um período da preparação física do atleta é realizada nas condições de altitude da prova.
Conhecer em detalhes a modalidade esportiva é dever do treinador que objetiva trabalhar com performance. Hausswirth et al. (2001) analisando o efeito de duas modalidades de drafting (continuous drafting e alternate drafiting cada 500m) no ciclismo, popularmente conhecido como vácuo, durante uma prova de triathlon verificaram maior performance na corrida para o ciclista que realizou o continuous drafting. Esse resultado demonstra que a montagem de uma estratégia de corrida pelo treinador, na qual um dos atletas possa realizar o drafting durante o evento, pode determinar a diferença entre o vencedor e os outros participantes.
A biomecânica é outra área que tem colaborado, seja pela escolha dos melhores ângulos das articulações para a realização dos movimentos ou pela análise dos mesmos durante a competição para auxiliar na prescrição do treinamento. Papoti et al. (2003) desenvolveram um protocolo específico, com a utilização de células de carga, capaz de determinar a performance anaeróbia de nadadores.
O avanço na nutrição esportiva, através da elaboração de recursos ergogênicos, também tem colaborado com o avanço da performance esportiva (BRUCE, 2000; BELL et al., 2002; IZQUIERDO et al., 2002; UTTER et al., 2002). Contudo, alguns cuidados quanto o manuseio, preparo, armazenamento e consumo destas substâncias se tornam necessários para atingir otimização e não oferecer riscos à saúde do seu atleta. Além disso, o conhecimento adequado das dosagens permitidas, assim como das substâncias permitidas pelo Comitê Olímpico Internacional são extremamente importantes.
Outro fato ligado ao alto rendimento é o marketing esportivo. Como sabemos, muitas empresas investem milhões em campanhas publicitárias que têm como garotos propaganda nomes consagrados do esporte mundial. Nesse contexto, em que o esporte é sinônimo de business, a criação de centros de treinamentos especializados e a contratação não só de um único profissional, mas sim, de uma equipe de especialistas se tornou necessária para as equipes de ponta.
A incorporação de uma equipe multidisciplinar é evidente quando se lida com indivíduos que almejam o lugar mais alto no pódio. Nesse aspecto, independente da categoria de esporte, a presença de pessoas especializadas se torna necessária. Fazendo parte dessa equipe multidisciplinar estão diversos profissionais, muitas vezes trabalhando em empresas responsáveis pela criação de material esportivo.
Com isso, materiais e equipamentos vêm sendo elaborados por especialistas (biomecânicos, fisiologistas, entre outros) e estudados em situações laboratoriais e em competições reais com o objetivo de melhorar aperformance. O trabalho de Roberts et al. (2003) é um dos estudos atuais que avalia a eficiência do uso de diferentes trajes aquáticos na performance de natação. A roupa de pele de tubarão tem ajudado nadadores a melhorarem suas marcas. A utilização da fibra de carbono permitiu a melhora do rendimento nas provas de ciclismo, no salto em altura e no lançamento de dardo no atletismo. O uso da radiotelemetria, para monitorar a freqüência cardíaca e o consumo de oxigênio a distancia favorece a obtenção de índices fisiológicos que facilitam a preparação física do atleta. Este mercado esta cada vez mais emergente, já que as empresas preocupadas em estampar sua logomarca nos melhores atletas investem pesado em tecnologia e mão de obra especializada. Este fator tem auxiliado na obtenção de novos recordes.
Entretanto, a cobrança de melhores resultados pela equipe e por parte dos investidores faz do treinamento e da competição, condições não existentes na vida humana normal e, dificilmente podem ser exploradas de forma idêntica em condições laboratoriais. Sendo assim, é importante a presença de um profissional da psicologia do esporte, para trabalhar junto aos atletas e comissão técnica, simulando e entendendo situações que possam intervir no comportamento como, por exemplo, estresse, emoção, sucesso, derrota, entre outras pertinentes ao contexto esportivo (WEINBERG; GOULD, 2001).
Apesar das longas horas de treinamento com grande desgaste orgânico, visando aprimorar o condicionamento físico, técnico e tático da performance, os resultados de todo o trabalho dependem muito e diretamente da condição psicológica dos atletas. Um planejamento adequado para o aspecto psicológico otimiza a relação atleta-esporte e, conseqüentemente, a mobilização de todo o potencial físico-mental-emocional dos atletas para competição.
Com todo este suporte científico, a cada ano, observa-se progresso no desempenho em quase todas as atividades atléticas. Esses progressos em geral são atribuídos a uma série de fatores já citados acima: melhor dieta, melhor equipamento atlético e abordagens científicas mais sistemáticas e especializadas ao treinamento atlético e ao condicionamento físico. Por isso, é fundamental que o treinador possa ter acesso às fontes científicas para se manter atualizado, principalmente nas modalidades individuais em que milésimos de segundos podem separar o primeiro do último colocado.
Quanto aos testes para determinação de intensidades ótimas de treinamento utilizados em várias esferas esportivas, podendo ser identificadas através de inúmeras metodologias. Dentre as quais, podemos citar a avaliação por parâmetros sanguíneos ou ventilatórios, aplicados de forma indireta ou direta, e ainda, realizados em campo ou em laboratório. Dessa forma, mesmo podendo existir controvérsias com relação a um número grande de protocolos e metodologias aplicadas, é importante o conhecimento científico e prático, visando selecionar o melhor teste na avaliação de atletas.
Acredita-se que o melhor treinador ou comissão técnica é aquele que se adapta as condições de trabalho. Contudo, existem certas atitudes que podem ser desenvolvidas em qualquer ambiente. O trabalho deve ser o mais individualizado possível. Dessa forma, se não há possibilidades em prescrever e avaliar o treinamento pelo método mais sensível, que seja realizado ao menos a partir de um teste não invasivo validado. Nem toda a equipe, não importa a modalidade, dispõe de um analisador de gases para verificar o consumo máximo de oxigênio (VO2max), de um lactímetro para verificar a resposta do lactato frente ao exercício ou até de um monitor cardíaco.
No entanto, qualquer treinador tem condição de possuir uma fita métrica, cones e cronômetro podendo realizar testes indiretos e não invasivos para mensurar, por exemplo, a resistência aeróbia e anaeróbia (teste de Cooper, Potência Crítica), força (teste de flexão e abdominal), capacidade de saltar (teste de salto vertical e horizontal); entre outros. Além disso, principalmente nos esportes coletivos, é importante que os treinos sejam diferenciados de acordo com a função que o atleta desempenha durante uma partida.
Uma alternativa inteligente para os clubes localizados próximos às universidades que tenham o curso de Educação Física ou afins seriam os convênios, ou seja, os atletas dos clubes podem ser avaliados como participantes para pesquisas da universidade, enquanto que a comissão técnica obtém dados científicos e fidedignos que auxiliam na preparação de seus atletas. O grande problema quanto a esta prática é que existe, principalmente por parte dos treinadores, preparador físico e dirigente, um receio de que os pesquisadores possam prejudicar os seus trabalhos ou até se interessarem por seus cargos. Esse conflito, na grande maioria dos casos, desaparece assim que se estabelecem os objetivos comuns, exigência da parceria.
Dessa maneira, a otimização do rendimento esportivo de qualquer atleta depende da capacidade do treinador se adaptar a sua realidade de trabalho e utilizar, da melhor maneira, os recursos disponíveis. Não podemos negar que existe uma relação diretamente proporcional entre o nível competitivo do atleta e os recursos de treinamento, ou seja, quanto mais treinado for o atleta maior será a necessidade de utilizar ferramentas sensíveis de avaliação e prescrição do treinamento.
Pelo exposto não é estranho que tenhamos dificuldade para traçar um programa ideal de treinamento. Mas obter o conhecimento de variáveis que podem interferir ou auxiliar no rendimento do atleta pode ajudar na escolha de protocolos de avaliação e a determinar a melhor estratégia de treinamento para seu atleta.
Assim, ao bom treinador é essencial o conhecimento científico e prático da modalidade esportiva que se deseja trabalhar. A estratégia a ser utilizada, dependerá muito dos recursos que a equipe ou treinador tem no momento. A utilização de equipamentos sofisticados para fazer as avaliações não faz parte da realidade de muitos treinadores. Mas a aplicação de um treinamento individualizado se torna importante tanto para os esportes coletivos como para os individuais, na medida que existem diferenças individuais em resposta a um mesmo treinamento. Por isso, a otimização do treinamento não dependerá de apenas um fator. A dedicação do treinador, do atleta, e de uma equipe multidisciplinar auxiliando nas diversas áreas relacionadas ao esporte deve ser a chave para se obter melhores e crescentes rendimentos.
Apoio Financeiro: Fapesp (processo número 04/15241-4) e Capes.

Referências

SAUDEBEMESTAR2.JIMDO.COM
 
 
 



 

sábado, 10 de agosto de 2013

A importância da prática desportiva DENTRO DO COMPORTAMENTO NA ADOLESCENCIA

A importância da prática desportiva  para a formação do comportamento social de crianças e adolescentes

Por: nelson santos


conf_esporte  A adolescência é marcada como uma fase da vida em transição, apoiada numa fragilidade que caracteriza o adolescente fora da cadeia produtiva e como pessoa que ainda não sedimentou hábitos, atitudes e valores esperados pela sociedade. Nesse contexto, o jovem tem buscado alternativas capazes de lhe conferir condutas carregadas de senso crítico e, ao mesmo tempo, capazes de exteriorizar suas contribuições para as transformações sociais necessárias. O adolescente, enquanto sujeito e espectador da sociedade vê no esporte uma dessas alternativas, na qual tem a possibilidade de exercitar opções qualitativas, incrementando suas experiências significativas.
O esporte pode vir a ser um coadjuvante importante no favorecimento de formação de atitudes, tanto positivas como negativas, conforme valores e simbologias impregnados nessa prática. Na atividade esportiva, os indivíduos têm a oportunidade de minimizar o controle exercido pela sociedade sobre eles em função de que o esporte se caracteriza por objetivos próprios, com uma realidade específica, não sendo superado por qualquer outra.
Também há que se diferenciar o fenômeno esportivo enquanto perspectivas de alto rendimento ou espetáculo e como prática de lazer. No esporte espetáculo há uma tentativa de se reproduzir, no plano micro, a estrutura global da sociedade, na qual imperam valores fortemente marcados pela competitividade, agressividade, prestígio pessoal, político, entre outros. Como prática de lazer, o esporte contempla a auto-motivação, colocando o elemento prazer em evidência. Além disso, oportuniza, pelas vivências lúdicas espontâneas, situações significativas capazes de interferir em mudanças atitudinais e de condutas.
A atividade esportiva tem na cooperação possibilidades de formação de seres íntegros, equilibrados, alegres, solidários, criativos, críticos, cientes de suas qualidades e dificuldades, respeitadores dos menos habilidosos, sensíveis, com identidade pessoal preservada e cooperativa no coletivo, entre outras.
O importante, então, é a qualidade de vida voltada para a profundidade, para a perfeição do ser, para o atendimento das reais necessidades humanas e, nesse caso, do adolescente enquanto sujeito construtor de sua própria vida.
Portanto, durante as atividades esportivas regularmente praticadas, as representações simbólicas oportunizam aos sujeitos vivenciar valores e atitudes importantes para a estruturação de sua personalidade e o exercício de direitos e deveres característicos da cidadania.
As dificuldades em se definir um diagnóstico de transtornos de personalidade ocorrem pela natureza dos sintomas e pelas multiplas influencias na vida da pessoa que é acometida por uma desordem psicológica.
Faça neste site um teste de transtornos de personalidade, clique em teste de personalidade, teste psicológico e testes usados em psicologia.
Os transtornos de personalidade nem sempre aparecem com uma cronicidade ou uma severidade que justifique em um diagnóstico inicial cobrir as evidências de caracterização do desvio de personalidade.
Também é bem comum, pacientes com transtornos de personalidade, justamento por conviverem com certos padrões de comportamentos desajustados há muito tempo, conseguirem elaborar mecanismos e estratégias de enfrentamento do cotidiano, fazendo com estas dificuldades façam parte normal de sua rotina.
Frequentemente, justos estes pacientes, enfrentam o pior funcionamento social. Já que alguns somente aparecem na terapia por problemas adjacentes aos problemas principais, ou para um tratamento sintomático decorrente dos problemas de transtorno de personalidade.
Quando um problema característico do Eixo II, ou seja, evidenciando um transtorno de personalidade está presente, o paciente pode não estar disposto a trabalhar profundamente este sintoma, pois isso reflete numa alteração de visão e de conduta que vai ferir aquilo que ele já está acostumado e lidando por inumeros anos de sua vida.
É importante que esta dificuldade deve ser considerada no processo terapeutico, pois para focar um tratamento, deve-se levar em consideração os objetivos do paciente e não o do terapeuta para que o processo seja correspondido.
Cabe ao terapeuta desenvolver um espaço que permita a confiança e a autoconfrontação do paciente com seus pensamentos, comportamentos e sentimentos, para que ele se sinta pronto e interessado em mexer nas questões que interferem em sua vida, ficando para o terapeuta a tarefa de ajudá-lo neste processo.
Certos pacientes silenciam-se a seus problemas de personalidade, devido a uma falta de insight ou reconhecimento, ou ainda devido a um reconhecimento com negação.
A efetividade da terapia cognitiva, em qualquer momento, depende do grau em que as expectativas do paciente em relação às metas terapeuticas são congruentes com as do terapeuta e que se encontrem no momento ou “time” para que ocorra o incentivo às mudanças e o interesse nos reforços que estas mudança irão fornecer.

Como identificar o transtorno esquizotípico de personalidade. Veja também sobre outros transtorno de personalidade, teste de personalidade, dupla personalidade e testes psicológicos acessando estas categorias neste site.
Os principais sintomas de uma pessoa que sofre de transtorno esquizotípico de personalidade incluem o isolamento social, afeto contraído e inadequado, comportamento inusual, características estranhas ao olhar de outras pessoas, no jeito de vestir, falar, andar e até mesmo dormir ou se alimentar.
O transtorno esquizotípico de personalidade diferencia da esquizofrenia, pois na esquizofrenia muitas vezes estão presentes outras sintomas que incluem o ouvir vozes, comportamento catatônico, sentimentos de grandeza, como falar com Deus, mensageiro, domínio oculto, etc.
As distorções cognitivas no transtorno esquizotípico estão entre as mais severas dentre os transtornos de personalidade. Estas disfunções e distorções incidem em quatro temas ou modalidades.
Em primeiro plano ocorre com muita frequencia ideação paranóide, ou seja, o sujeito acha que alguém está contra ele, ou o está perseguindo, ou ainda tramando algo ruim contra.
A segunda questão cognitiva envolvida refere-se à idéia de que alguns acontecimentos estão relacionados, ou seja, um dependente do outro, por exemplo, acham que por ter virado o chinelo para cima alguém da família vai morrer, ou que se sentir cheiro de flor, algo ruim vai acontecer na família. Eles sustentam estes pensamentos a ponto de acreditar e desenvolver comportamentos na tentativa de se assegurar destas catastrofes, que para eles são reais.
O terceiro pensamento muito comum refere-se a pensamentos e sentimentos envolvendo crenças estranhas aos demais, ou de pensamentos mágicos, como por exemplo, de que alguém morto irá voltar, de que alguém de outro planeta pode estar entrando na terra, etc.
O quarto pensamento que está presente em muitos casos do transtorno de personalidade esquizotípico refere-se a ilusões que para eles são verdadeiras e concretas, por exemplo sombras na parede que acham que seja pessoas de verdade, marcas em borrões de tintas que significam recados enviados por outras pessoas, barulho de estação de rádio que estão dando sinal de invasão terrestre, etc.
Além de apresentarem estes tipos de pensamentos e sentimentos estranhos, eles ainda possuem um jeito estranho e esquisito de comunicarem estes “achados”, pois acabam falando com uma voz estranha, psicodélica ou fatasmagórica, de forma a manter suas ilusões e pensamentos sustentados pelo seu próprio jeito de agir.
O comportamento esquisito da pessoa contribui para o isolamento social, distanciamento de outras pessoas e rejeição, prejudicando ainda mais seu quadro clinico e afastando a possibilidade de tratamento adequado


 DOUTOR NÃO CONSIGO ENTENDER O QUE ACONTESCE


POSTADO : 10/08/2013 AS 18HS36

www.reabilitacaodesaude.blogspot.com
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email : nelson_enfermagem@hotmail.com



 

DEPRESSÃO NA ADOLESCENCIA

Discuta com o especialista as opções de tratamento para o seu filho ou filha. Existe um grande número de tratamentos para depressão em adolescentes, incluindo terapia pela conversa, terapia familiar, e medicação. A terapia pela conversa poderá ser um bom tratamento inicial para casos leves e moderados de depressão.
Se a depressão não passar depois de algum tempo de terapia, será caso para ponderar o uso de medicação. Contudo, os antidepressivos só devem ser utilizados como parte de um plano de tratamento. Quando é utilizada a medicação, não devem ser descurados os outros modos de tratamento.
Há várias possibilidades, como centros de apoio às famílias, cursos de controlo de comportamentos, etc. A medicação, um vez prescrita, deverá ser controlada e avaliada regularmente. Infelizmente, alguns pais sentem-se tentados a escolher a medicação em detrimento de outros tratamentos, devido à falta de tempo ou a dificuldades monetárias. Contudo, a menos que o adolescente seja considerado como passível de cometer suicídio (neste caso, será necessária medicação e uma constante observação), terá tempo para considerar cuidadosamente as opções antes de tomar uma decisão.

Riscos da utilização de antidepressivos nos adolescentes

Em casos graves de depressão, a medicação poderá ajudar a aliviar os sintomas. Contudo, os antidepressivos não são sempre a melhor opção. Os antidepressivos implicam riscos e efeitos secundários. É importante avaliar os benefícios e riscos antes de iniciar a medicação.

Os antidepressivos e o cérebro dos adolescentes

Os antidepressivos são concebidos e testados em adultos, portanto o seu impacto num cérebro ainda em desenvolvimento não é ainda completamente claro. Alguns investigadores crêem que o uso de medicamentos como Prozac em crianças e adolescentes pode interferir no desenvolvimento normal do cérebro.
O neurocientista Amir Raz, num artigo numa revista, declarou: «O cérebro humano desenvolve-se exponencialmente quando somos novos, e o uso de antidepressivos pode afectar ou influenciar a sua construção, especialmente quando se relaciona com stress, emoções, e controlo destes».

Os antidepressivos, os adolescentes e o suicídio

A medicação para a depressão pode aumentar o risco de tendências suicidas em alguns adolescentes. Todos os antidepressivos têm, obrigatoriamente, de possuir um rótulo de aviso acerca destes efeitos em adolescentes e crianças. Em Maio de 2007, a Administração de Alimentos e Medicação recomendou a expansão do aviso, incluindo jovens adultos dos 18 aos 24. O risco de suicídio é particularmente grande durante os dois primeiros meses de utilização dos medicamentos.
Alguns jovens adultos com doença bipolar, historial familiar de doença bipolar ou historial de tentativas de suicídio, correm ainda maior risco. Os adolescentes que tomam antidepressivos devem ser observados de perto. Os sinais de alarme incluem novos sintomas, ou acentuação dos já presentes, de agitação, irritabilidade, ou raiva.
Mudanças estranhas no comportamento são também sinais. Segundo as normas da FDA, ao começar a tomar um medicamento antidepressivo, ao aquando qualquer mudança de dose, o adolescente deverá ser visto por um médico: uma vez por semana durante as primeiras quatro semanas, de duas em duas semanas durante o mês seguinte, e ao fim de um ano de tratamento.

Apoiar o adolescente durante o tratamento

O mais importante é fazê-lo ver que está disponível para o ouvir e apoiar. Agora, mais do que nunca, o seu adolescente necessita de saber que tem valor, é aceite e querido.

Seja compreensivo

Viver com um adolescente deprimido pode ser difícil e esgotante. Poderá sentir exaustão, rejeição, desespero, agravação, ou outros sentimentos negativos. É importante que se lembre que o seu filho ou filha não está a ser difícil de propósito. Ele está em sofrimento, por isso faça o seu melhor para ser paciente e compreensivo.

Encoraje actividades sociais

O isolamento só agrava depressão, por isso encoraje o adolescente a estar com amigos e a fazer um esforço para socializar. Ofereça-se para o levar e sugira actividades sociais que possam ser do seu interesse, como desportos, clubes, ou aulas extracurriculares.

Mantenha-se envolvido no tratamento

Assegure-se que o adolescente está a seguir as instruções de tratamento e a frequentar a terapia. É especialmente importante que o adolescente siga as instruções de toma dos medicamentos. Contacte o seu médico se os sintomas sofrerem pioras.

Saiba mais sobre a depressão

Assim como o faria com outra doença que o seu filho tivesse, leia e faça pesquisa acerca da depressão. Quanto mais souber, mais bem preparado estará para ajudar o adolescente. Encoraje-o também a aprender algo sobre a depressão. Ler acerca da sua doença poderá ajudar o adolescente a perceber aquilo por que está a passar e de que não está só. A recuperação poderá ser difícil, portanto seja paciente. Celebre pequenas vitórias e prepare-se para eventuais recaídas. Não se julgue nem compare a sua família às outras que conhece. Se está a dar o seu melhor para ajudar o seu filho, está a cumprir o seu dever.

Cuidar da família

Como pai de um adolescente deprimido, poderá ter a tendência para focar toda a sua energia e atenção nele. Entretanto, poderá estar a negligenciar as suas próprias necessidades e as necessidades dos outros membros da família. Ajudar o adolescente deprimido é uma prioridade, mas também é importante manter a sua família forte e saudável durante este tempo difícil.

Cuide de si

Para poder ajudar o adolescente, terá que se manter saudável e positivo, por isso não ignore as suas necessidades. O stress causado por este tipo de situação pode afectar os seus humores e emoções, por isso mantenha o seu bem-estar alimentando-se bem, dormindo o suficiente, e continuando a reservar algum tempo para si próprio.

Procure ajuda

Procure a ajuda emocional que necessita. Fale com amigos, entre para um grupo de apoio, ou consulte o seu próprio terapeuta. Não é errado sentir-se impotente, frustrado, ou zangado. O mais importante acerca de como a depressão do seu filho o está a afectar.

Seja aberto com a sua família

Não ande à volta do assunto numa tentativa de proteger os seus outros filhos. As crianças apercebem-se quando algo está errado. Se não lhes contar, as suas imaginações poderão concluir algo muito pior do que na verdade é. Seja aberto em relação ao que se passa e deixe os seus filhos darem as suas opiniões e fazerem perguntas.

Lembre-se dos irmãos

A depressão de um filho pode causar stress ou ansiedade nos outros membros da família, por isso assegure-se de que as crianças «saudáveis» não são ignoradas. Os irmãos do adolescente deprimido podem precisar de uma atenção especial ou ajuda profissional para lidarem com a situação.

Evite o jogo da culpa

É fácil culpar-se a si mesmo ou a outro membro da família pela depressão do adolescente, mas isto só irá piorar a situação. Além disso, a depressão é normalmente causada por um número de factores por isso é muito pouco provável (excepto em caso de negligencia ou abuso) que o «responsável» seja um familiar.

Básicos do exercício físico
O exercício físico é qualquer tipo de movimento que nós realizamos no sentido de melhorar a nossa saúde, modular os nossos corpos e melhorarmos a nossa performance.
A prática de actividade física e desportos saudáveis são essenciais para a nossa saúde e bem-estar. Constituem um dos pilares para um estilo de vida saudável, a par de alimentação saudável, vida sem tabaco e evitar outras substâncias perigosas para a saúde.
A prática regular de actividade física beneficiam física, social e mentalmente, toda a população, homens ou mulheres de todas as idades.
Quais são os benefícios da actividade física?

A actividade física tem benefícios na saúde, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, de alguns cancros e de diabetes tipo 2. Em geral consegue-se através da melhoria do metabolismo da glicose, da redução das gorduras e da diminuição da tensão arterial.
A participação em actividades físicas pode melhorar o sistema músculo-esquelético, o controle do peso corporal e reduzir os sintomas de depressão.
Vantagens da actividade física regular:
- Reduz o risco de morte prematura;
- Reduz o risco de morte por doenças cardíacas ou AVC, que são responsáveis por 1/3 de todas as causas de morte;
- Reduz o risco de vir a desenvolver doenças cardíacas, cancro do cólon e diabetes tipo 2;
- Ajuda a prevenir/reduzir a hipertensão, que afecta 1/5 da população adulta mundial;
- Ajuda a controlar o peso e diminui o risco de se tornar obeso;
- Ajuda a prevenir/reduzir a osteoporose, reduzindo o risco de fractura do colo do fémur nas mulheres;
- Ajuda na manutenção de ossos, músculos e articulações saudáveis;
- Promove o bem-estar psicológico, reduz o stress, ansiedade e depressão;
- Ajuda a prevenir e controlar comportamentos de risco (tabagismo, alcoolismo, alimentação não saudável), especialmente em crianças e adolescentes.
Qual a quantidade de exercício físico que é necessária para melhorar e manter a saúde ?
Os benefícios para a saúde geralmente são obtidos através de pelo menos, 30 minutos de exercício físico moderado acumulado, todos os dias. Este nível de actividade pode ser atingido diariamente através de actividades físicas agradáveis e de movimentos do corpo no dia-a-dia, tais como caminhar para o local de trabalho, subir escadas, jardinagem, dançar e muitos outros desportos recreativos.

exercicio fisico-saude-fitness-cardio-coreBenefícios adicionais podem ser obtidos através de atividade física diária moderada de longa duração:
- Crianças e adolescentes necessitam de 20 minutos adicionais de actividade física vigorosa, três vezes por semana;
- O controlo do peso requer pelo menos 60 minutos diários de actividade física vigorosa/moderada.
Motivação para o exercício físico
É importante conhecer as principais linhas orientadoras e princípios do exercício físico, especificados nas páginas seguintes, mas somos da opinião que a etapa principal a explorar é a relacionada com a motivação. Sem ela, todas as indicações do mundo não terão qualquer efeito.
É importante referir que a motivação não é algo que por si aconteça. É algo que fazemos acontecer em cada e todos os dias. Se tem múltiplas razões para praticar exercício, vai ter sempre algo para o fazer ir em frente, mesmo quando a sua motivação é baixa. A parte mais difícil é começar… se conseguiu chegar tão longe, já ganhou metade da batalha. Algumas dicas:
- Relembre a si próprio dos seus objectivos de perda de peso;
- Pense num evento futuro para o qual gostaria de alcançar esse objectivo (casamento, férias, etc.);
- Considere quanta energia vai ter para as suas restantes actividades;
- Imagine o quão relaxado fica após o seu treino;
- Pense no exercício como um dos únicos períodos de tempo que tem para si próprio ao longo do dia;
- Pense nos benefícios para a sua saúde.
O volume e o tipo de exercício físico que vai fazer vai depender do seu nível de fitness, objectivos e restrições temporais, mas um programa completo de treino deverá incluir resistência (cardio), força e exercícios de flexibilidade.


Linhas orientadoras para o treino de Cardio
Identificamos como exercícios cardio qualquer actividade cíclica realizada forma continua e pode incluir actividades como marcha, correr, passeios de bicibleta, nadar ou dançar. O exercício aeróbio fortalece o coração e pulmões, aumenta a resistência e queima calorias, o que vai ajudar a perder peso.
Deverá seguir um programa de exercícios ajustado ao seu nível de fitness, podendo seguir as seguintes linhas orientadoras:
- 20-60 minutos de exercício contínuo;
- 3 a 5 dias de treino por semana;
- Trabalhar entre 77% e 90% da sua frequência cardíaca máxima;
- Variar o tipo, duração e intensidade dos seus programas.
Não tem que realizar toda a sua actividade de uma vez. Poderá alcançar os benefícios do treino aeróbio mesmo dividindo em parcelas durante o dia.
Zona Queima Gordura
Linhas orientadoras para o treino de força
O treino de força ou com cargas adicionais é outra forma praticar exercício físico, que tem efeitos sobre o nosso corpo diferentes daqueles identificados com o treino resistência (cardio). Com este tipo de treino, levantamos pesos (com máquinas, halteres, elásticos) para fortalecer os músculos, ossos e tecidos adjacentes.
O treino de força é tão importante para a perda de peso como para o treino aeróbio. Normalmente, conforme aumentamos os níveis de força , aumentamos também a massa muscular magra, o que vai aumentar o metabolismo e reduzir a percentagem de gordura corporal.
As orientações gerais para o treino de força são:
- Escolha 8-10 exercícios, tendo como objectivo os grandes grupos musculares (membros inferiores, peito, ombros, costas, bíceps, tríceps e abdominais). Pode construir um treino em circuito;
- Para iniciantes, complete 1 série de 8-16 repetições de cada exercício. Praticantes mais avançados podem fazer 2-3 séries;
- Treine cada grupo muscular 2 a 3 vezes por semana em dias não consecutivos;
- Realizar sempre cada exercício na sua amplitude total, isto é, a maior distância que pode alcançar entre a posição de flexão e de extensão de uma articulação.
Actualize o seu programa continuamente, de forma a reflectir as alterações que o seu corpo alcançou, de modo a não atingir um plateau num dado momento do seu trajecto para os seus objectivos de treino de força.
Cinco exercícios de força que tem de fazer.
Linhas orientadoras para o treino de Flexibilidade
Os efeitos dos alongamentos são um dos temas em fitness mais estudados, e um dos mais importantes para nos manter ágeis conforme vamos envelhecendo. Os alongamentos podem ser feitos a qualquer momento durante o dia, mas também é importante alongar após os seus treinos, especialmente se temos zonas sensíveis ou alguma situação crónica.
As linhas orientadoras para o treino da flexibilidade são:
- Fazer alongamentos estáticos para zonas problemáticas tais como, isquio tibiais ou zona lombar;
- Alongar sempre após cada sessão de treino;
- O alongamento não deverá causar dor;
- Em alongamentos estáticos, manter a posição durante 15-30 segundos e pode realizar 2-4 repetições para cada alongamento;
Podemos utilizar o Yoga e Pilates como um meio para o desenvolvimento da flexibilidade juntamente com a estabilização e força da zona core. Ambas as actividades são óptimas soluções para adicionar às suas rotinas de treino de força e resistência (cardio).

Existem alguns princípios básicos do exercício que orientam o mundo do fitness, e conhecendo-os pode ajudá-lo a preparar e manipular as diferentes componentes do seu programa de treino.
O Princípio F.I.T.T.
FITT é uma forma fácil de se lembrar das variáveis do exercicio fisico que pode manipular de forma a evitar a fadiga e ao mesmo tempo mantê-lo desafiado:
- Frequência – Com que frequência faz exercicio fisico
- Intensidade – O quão forte você treina
- Tempo – Quanto tempo treina
- Tipo – Que tipo de exercicio fisico pratica (p.e., correr, caminhar, etc.)
Quando você treina com frequência, tempo e intensidade suficientes, o seu corpo vai melhorar (também chamado o efeito de treino) e vai começar a notar diferenças no seu peso, percentagem de massa gorda, na capacidade de resistência e força.
Quando o seu corpo se adapta ao seu novo nível de FITT, é o momento adequado para mais uma vez manipular uma ou mais destas variáveis. Por exemplo, se está a caminhar 20 minutos 3 vezes por semana, e deixou de notar evolução, pode mudar o seu programa implementando uma ou mais das seguintes ideias:
Frequência – Adicione mais um dia de caminhada
Intensidade – Adicione períodos curtos de jogging ou marcha rápida
Tempo – Acrescente 10-15 minutos ao seu programa de treinos
Tipo – Experimente uma actividade diferente, tais como, natação, bicicleta, aulas em grupo num ginásio
Alterando as variáveis a cada 4 a 6 semanas poderá ajudar a manter a evolução dos efeitos do treino.
Pode utilizar a escala de percepção subjectiva de esforço, para controlar / avaliar a intensidade com que está fazer o exercício e, para assegurar que está a trabalhar a um nível que o ajuda a alcançar os seus objectivos.
Artigos relacionados:

Periodizar o treino: Porque é importante?

Princípio da sobrecarga

De modo a melhorar os nosso níveis de força, resistência e de fitness, temos que progresssivamente aumentar a frequência, intensidade e a tempo das sessões de treino. Uma forma simples de quebrar a adaptação do nosso organismo, é experimentar diferentes actividades. Se normalmente andamos numa passadeira, podemos tentar andar de bicicleta, a qual usa diferentes músculos e que queima tantas ou mais calorias. Se está a fazer bíceps com halteres, mude e faça com barra.

Especificidade
Este princípio significa que os exercícios que fazemos devem ser específico com os nossos objectivos. Se estamos a tentar melhorar os nossos tempos de corrida, devemo-nos focar em treinos de velocidade. Se o nosso objectivo principal é simplesmente o bem-estar, perder peso e melhorar o nível de fitness, devemo-nos focar num treino de força e resistência para todo o corpo e adoptar uma dieta saudável.
Deve assegurar-se que as rotinas de treino estão alinhadas com os seus objectivos.

Repouso e Recuperação
Muitas vezes focamo-nos em fazer o máximo de exercício físico possível, mas o descanso e a recuperação são também essenciais para alcançarmos os nossos objectivos de controlo de peso e fitness. Enquanto você pode normalmente fazer treinos de resistência (cardio) diários, (poderá eventualmente descansar um dia entre treinos com intensidade muito elevada), deverá no entanto ter um dia de repouso entre sessões de treino de força.
Assegure-se que não trabalha os mesmos grupos musculares em dias consecutivos, de modo a dar ao seu corpo o tempo que ele necessita para descansar e recuperar.

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