reabilitação terceira idade

quarta-feira, 8 de maio de 2013

equilibrar exercitando-se é muito bom quebre esse tabu

A Melhora do Equilíbrio Recuperado na Terceira Idade Através da Dança


A longevidade no Brasil está aumentando, logo, é necessária uma preocupação maior para que essa população viva esse momento da melhor maneira possível. Na terceira idade o organismo do ser humano passa por um processo natural de envelhecimento, onde ocorrem modificações funcionais e estruturais, diminuindo a vitalidade e favorecendo o aparecimento de doenças crônicas não transmissíveis. Nessa faixa etária há o comprometimento na realização do processamento dos sinais vestibulares, como por exemplo, coordenar os dois lados do corpo, e dificuldade na percepção do próprio organismo com o meio, causando assim alterações do equilíbrio corporal, caracterizados como desequilíbrio, tontura, vertigem e queda. Uma das tarefas mais importantes do controle postural humano é a do equilíbrio do corpo na pequena base de apoio fornecida pelos pés, as quedas são causadas pela dificuldade de recuperar o equilíbrio, e são muitas vezes responsáveis por fraturas, seqüelas e internações que podem até levar o idoso à morte. A dança existe desde que o homem surgiu, e é uma das formas mais perfeitas e harmônicas de se desenvolver o corpo, além de ser uma das raras atividades humanas em que o homem encontra-se totalmente ligado ao corpo e alma. Ela proporciona melhora nos aspectos físicos e conseqüentemente uma influencia positiva nos quesitos sociais e psicológicos, e desta maneira promove ao idoso a descoberta de novos potenciais e limites do próprio corpo. A dança é uma prática prazerosa, estimulante e não competitiva, que flui de forma positiva à integração do idoso no grupo, tornando-se também um meio de extravasar suas emoções e seus sentimentos através do seu corpo. A música é um auxiliar do ritmo e a dança é o movimento do corpo neste ritmo. A arte de dançar exige a harmonia e a consciência corporal através de equilíbrios e desequilíbrios constantes. Biomecanicamente falando, é através da dança que ocorre a estimulação do reflexo supra-espinhal, e também é onde ocorre a mudança de centro de gravidade constantemente. Desta maneira, a dança é capaz de produzir desequilíbrios e reequilíbrios constantes, fazendo com que o equilíbrio recuperado que antes era o vilão se torne o herói da história.
Considerando que as quedas em idosos são significativas e grandes causadoras de fraturas, internações e lesões que podem levar o idoso a morte,entendemos que a dança é uma prática significativa com relação a saúde pública, visto que se torna um aspecto inovador e preventivo para a saúde do idoso aumentando as expectativas de vida saudável.


Exercícios de Equilíbrio e Propriocepção para o Tornozelo

A entorse de tornozelo é provavelmente a lesão mais comum em esportistas [1], sendo a entorse em inversão o tipo mais freqüente, ocorrendo em cerca de 85% das vezes. Vários estudos demonstram que se não for tratada adequadamente, a entorse de tornozelo pode levar à instabilidade crônica, que pode afetar o desempenho e predispor o atleta ao risco de se lesionar novamente [2-5].
Freeman propôs o termo Instabilidade Funcional (IF) para designar o “falseio” que alguns pacientes referem mesmo após terem completado o programa de fisioterapia [6]. Neste ponto, é preciso diferenciar a IF da instabilidade mecânica (IM), a qual possui uma etiologia anatômica clara. Esta distinção é importante porque Freeman escreveu que o FI estava presente em cerca de 40% das lesões do ligamento lateral do tornozelo, e que esta instabilidade seria causada por déficits dos impulsos nervosos provenientes do tornozelo [6]. Em outras palavras: um déficit envolvendo propriocepção. Vale apena relembrar que a propriocepção é a capacidade de reconhecer como o corpo está orientado no espaço e fazer os ajustes necessários para evitar lesões. Proprioceptores nos músculos que agem sobre o tornozelo fornecem feedback para atingir e manter o equilíbrio. Freeman também sugeriu que este déficit poderia ser permanente, resultando em prejuízo para a estabilização reflexa dos músculos da perna e tornozelo.
Quando estes conceitos são aplicados na prática clínica, torna-se evidente que cabe ao fisioterapeuta elaborar e implementar um programa de reabilitação para tratar estes déficits. Um programa de reabilitação pós entorse de tornozelo deve levar em conta os seguintes fatores: A compreensão da estrutura e função da articulação do tornozelo, seus receptores associados, e seu envolvimento com o sistema locomotor, e no caso de atletas, treinamento específico para atender às demandas do esporte de forma a permitir o retorno pleno a atividade [7] Programas de reabilitação para o tornozelo devem abordar a proteção das estruturas ligamentares, manutenção da amplitude de movimento, fortalecimento da musculatura de suporte e treino de equilíbrio e propriocepção.

PROTEÇÃO DAS ESTRUTURAS
Durante a fase inicial do tratamento, os objetivos são: diminuir o edema e proteger as estruturas danificadas. Diversos têm demonstrado os efeitos prejudiciais do edema sobre a ação muscular reflexa [8]. Ao identificar este problema, o fisioterapeuta deve iniciar o protocolo
PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e elevação). Exercícios suaves de amplitude de movimento podem ser iniciados ainda nesta fase.
AMPLITUDE DE MOVIMENTO E FORÇA Seguindo aos exercícios de amplitude de movimento ativo-livres conforme tolerado, pode-se começar a pensar em atividades contra resistência, pois o ganho de força é também um componente importante para o reforço da propriocepção [9].

Inicialmente, as atividades de resistência podem ser executadas aplicando-se a resistência manualmente, pois assim o fisioterapeuta é capaz de adaptar a sua resistência para alcançar um nível máximo sem dor. Além disso, evita-se o risco de suscitar um movimento inesperado ou inadequado do tornozelo.

Pode-se progredir para exercícios em cadeia cinética fechada (CCF). Neste caso, é importante ter em mente que as atividades em CCF, em oposição a atividades em cadeia cinética aberta, simulam melhor as atividades funcionais do tornozelo. Além disso, equilíbrio e estabilidade também são trabalhados melhor em CCF por meio da co-contração muscular. Um exercício inicial em CCF seria o apoio unipodal independente (ou com ajuda externa mínima) sobre o membro afetado, enquanto movimenta o membro inferior não afetado alternadamente entre a abdução, flexão eextensão, de preferência sem tocar o solo entre um movimento e outro. Isto exige a adaptação a mudanças no centro de gravidade sobre uma base relativamente pequena de apoio.

Em seguida, pode-se progredir para a utilização da prancha de equilíbrio com os olhos abertos e depois fechados para minimizar o efeito do feedback visual. Lembrando que atividades de força também podem ser feitas em CCF.



REABILITAÇÃO ESPECÍFICA PARA O ESPORTENo caso de estar tratando atletas, o objetivo da fase final do programa de tratamento é a segurança de retorno ao esporte com o menor risco de nova lesão. Assim, o fisioterapeuta deve examinar de perto o desporto do atleta e tentativa de replicar as suas exigências, tanto quanto possível na reabilitação.


Quem quiser ter mais idéias sobre exercícios de propriocepção, tem uns videos muito bons no youtube. No video seguinte, dá pra ver alguns exercícios básicos para tornozelo. Quem já tem experiência em fisio desportiva provavelmente não vai achar nada de mais. Mas mesmo assim recomendo assistir. Não só pelo conteúdo mas principalmente pela trilha sonora. Aumenta o volume pra ouvir Back in Black do AC/DC ! ! ! ! !


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