reabilitação terceira idade

terça-feira, 19 de março de 2013

MEDICINA ESPORTIVA

INTRODUÇÃO
Existem poucos aspectos positivos sobre o uso de esteróides andrógenos entre os atletas e adeptos da musculação. Em certas circunstâncias, os esteróides anabólicos realmente desenvolvem massa muscular, mas às vezes a um preço muito alto para a saúde. Essas drogas estão sendo usadas atualmente não apenas por alguns atletas “de força” ( como jogadores de futebol americano ), mas também por alguns atletas de resistência, como os corredores. Até alguns atletas de escolas secundárias estão utilizando essas drogas. Todas essas drogas são, em diversos graus, androgênicas (masculinizantes) e anabólicas ( desenvolvem a musculatura ). Existe um grande número delas e, normalmente, muitas são usadas de forma alternativa e em várias combinações. Essas drogas têm potentes efeitos sobre os Hormônios e o metabolismo do corpo, muitos deles indesejáveis. Dentre os possíveis efeitos colaterais dessas substâncias estão os distúrbios psicológicos ( inclusive agressividade anormal ), infertilidade masculina normalmente reversível, alteração do desejo sexual ( freqüentemente diminuição ), deterioração na qualidade da pele ( oleosidade, acne, espinhas, estrias ), problemas do sono, ginecomastia ( desenvolvimento de mamas semelhantes às femininas ) em homens, hirsutismo ( crescimento de pêlos ) e outros efeitos masculinizantes em mulheres e calvície de padrão masculino tanto em homens quanto em mulheres. Outros efeitos colaterais estão relacionados ao colesterol ( os problemas de colesterol e triglicérides, de onde decorrem a aterosclerose e trombose, podendo levar ao infarto do miocárdio, flebite, derrame cerebral, etc. ), problemas hepáticos e aumento do risco de desenvolvimento de vários tipos de câncer ( dentre as seqüelas mais importantes envolvendo o uso e abuso de anabolizantes, a maior ênfase ficaria por conta dos problemas hepáticos e os de próstata, notadamente o câncer nestes dois órgãos ). Atualmente, um número cada vez maior de adolescentes ( com risco especial de desenvolvimento de problemas graves, inclusive interrupção do crescimento ) e mulheres ( com comprometimento irreversível da voz, hirsutismo, calvície de padrão masculino e aumento do clitóris ), estão usando esteróides anabólicos. O uso cuidadosamente controlado por um médico, pode em prazo relativamente curto, ser útil na aceleração da recuperação de indivíduos que sofreram acidentes ou doenças que provocaram perda muscular e perda da vitalidade. Os níveis de testosterona, o principal Hormônio sexual masculino, freqüentemente diminuem com o envelhecimento do homem ( já nas mulheres, o principal hormônio sexual (estrogênio) diminui de forma muito acentuada na menopausa ).
Assim como as mulheres podem com freqüência beneficiar-se muito da terapia de reposição do estrogênio após a menopausa, os homens também podem obter algum benefício com a reposição da testosterona à medida que envelhecem. A terapia de reposição hormonal é uma prática médica amplamente aceita em mulheres, porém isso não ocorre em relação aos homens. É importante observar que, quando foi identificado pela primeira vez há muitas décadas, o hormônio do sexo masculino foi considerado por muitos médicos como uma substância milagrosa que poderia retardar o envelhecimento e prolongar o vigor do homem. Durante algum tempo, a testosterona foi usada não só para aumentar o desejo sexual reduzido, mas também para dar mais energia tanto física quanto mental, durante o processo de envelhecimento. Muitas histórias clínicas alegam que a testosterona poderia eliminar até a senilidade incipiente em alguns homens. Entretanto, quando foi descoberto que a administração de altas doses de testosterona pode promover Crescimento anormal , as vezes maligno, da próstata, as pessoas começaram a recuar e a idéia do uso da testosterona como substância antienvelhecimento desapareceu. Só recentemente a idéia ressurgiu. O uso da testosterona exige supervisão médica. Partindo-se desse princípio, hoje, a maioria dos anabolizantes não contém a testosterona. Como já vimos, nos primórdios da História do estímulo anabólico e androgênico, despontou, inicialmente, a testosterona e seus derivados sintéticos ( os chamados esteróides anabólicos ), e os liberadores de Testosterona então chamados de afrodisíacos. Depois surgiu o Hormônio do Crescimento (GH ) e seus liberadores. Por fim, introduziu-se a prática do uso da insulina, ou de seus liberadores, como recurso para induzir a um estímulo anabólico. Hoje são usados os liberadores específicos de cada substância, pois estes têm a vantagem de não manifestar nenhum dos efeitos colaterais relacionados com a utilização direta dos agentes específicos de que são liberadores.
A definição de energia
Capacidade de realizar um trabalho.
Os corredores, outros atletas, e todas as pessoas que fazem exercícios, necessariamente estão realizando um trabalho físico maior do que as que vivem de forma mais sedentária. A energia necessária para essas atividades é derivada da queima de substâncias contidas nos alimentos ( carboidratos, gorduras e proteínas ), produzindo a molécula transportadora de energia biológica, conhecida como trifosfato de adenosina ou ATP. O ATP é produzido principalmente por um processo conhecido como fosforilação oxidativa. Esse processo produz uma determinada quantidade de atividade dos radicais livres; quanto mais o processo é usado, mais aumenta essa atividade. Os que praticam exercícios regularmente produzem maior quantidade de radicais livres prejudiciais e, portanto, necessita de maior proteção antioxidante.
Esse processo ocorre na mitocôndria, a qual entre outras coisas, abastece de elétrons os citocromos das pregas mitocondriais onde ocorre o transporte de elétrons e, por conseqüência municia de energia livre o processo de fosforilação oxidativa, com resultante produção de ATP. Elétrons estes que são transportados até o seu aceptor final, o oxigênio que respiramos. O ciclo de Krebs é também um núcleo de integração dos macronutrientes como o carboidrato, gordura e proteínas, ponto de convergência por onde há uma passagem obrigatória, destas três fontes energéticas, na sua interconversão uma nas outras, bem como para efeito destes três macronutrientes sofrerem oxidação aeróbica, nos mitocondrios, para a produção de energia. Um estudo recente indica que a suplementação de vitamina E ( 400 UI/dia ) aumenta a resistência física em grandes altitudes. Um outro estudo sugere que soldados que tomaram 6g/dia de suplementos de L-tirosina têm um desempenho físico e mental melhor em grandes altitudes do que os que não tomaram. Não foram observados efeitos adversos. Tanto a vitamina E quanto a L-tirosina parecem produzir efeitos que poderiam ter uma enorme importância para os atletas de resistência, alpinistas, esquiadores e outros atletas que se exercitam em grandes altitudes. Descobriu-se que as atletas necessitam de uma quantidade maior de B2 ( riboflavina ). Os atletas de resistência precisam prestar atenção especial à manutenção de uma ingestão adequada de magnésio. A ingestão de magnésio inferior ao nível ótimo pode prejudicar significativamente o desempenho. Sabe-se que os corredores de longas distâncias desenvolvem uma deficiência de ferro devido a vários fatores, dentre eles o impacto contínuo em seus pés. Foi relatado que a incidência de resfriados, gripes e problemas respiratórios é maior nos atletas que se exercitam em áreas poluídas. Provavelmente isso é decorrente do aumento da produção de radicais livres de oxigênio causado por poluentes como o ozônio. Com o avanço das pesquisas, na área da saúde, verificou-se que os radicais livres são responsáveis pelo declínio da performance atlética e da decadência fisiológica do nosso organismo. A formação dos radicais livres, e as reações oxidativas indesejáveis que provoca, é função dos próprios processos metabólicos naturais do organismo, aqueles indivíduos com o metabolismo acelerado como os atletas por exemplo, estão mais propensos as oxidações provocadas pelos radicais livres. A suplementação com oligoelementos e vitaminas é essencial para se manter a boa forma. Os atletas necessitam de reposição de líquidos e a melhor forma de repor líquidos é bebendo água pura, inalterada. Os atletas de resistência também necessitam de reposição de carboidratos. A melhor fonte de carboidratos são os polímeros de glicose, também conhecidos como maltodextrina. A
formulação ideal para atletas varia de acordo com modalidade esportiva, sexo, biotipo, estágio de desenvolvimento em que se enquadra, condição física, etc. O ideal é um suplemento de vitaminas e minerais bem balanceadas.
Por exemplo a dose recomendada de Vitamina E para atletas de resistência, alpinistas, esquiadores e outros atletas que se exercitam em grandes altitudes é de 400 UI/dia. Os corredores de longas distâncias devem adicionar diariamente 10 a 15 mg de ferro ao seu programa de suplementação, se essa quantidade não estiver incluída no programa. As fórmulas básicas devem incluir quantidade adequada de riboflavina e magnésio adequada aos atletas. Muitos atletas, especialmente os que estão sujeitos a condições de hipoxia, como os que se exercitam em grandes altitudes, podem beneficiar-se da suplementação de L-tirosina. O ideal é começar com 500 mg três vezes ao dia cerca de trinta minutos a uma hora antes das refeições ou com o estômago vazio. A dose pode ser aumentada para 2 g três vezes ao dia com o estômago vazio. Os que sofrem de hipertensão arterial não devem tomar L-tirosina, exceto com supervisão médica. Os que tomam antidepressivos do tipo inibidores da MAO não devem usar L-tirosina. Quanto a reposição de líquidos, o ideal é água pura , e no caso de atletas de resistência, a adição de maltodextrina à água é uma boa fonte de carboidratos. Um número cada vez maior de atletas, adeptos da musculação procuram fórmulas que desenvolvam músculos e queime gordura. Esse resultado é obtido através do aumento da secreção do Hormônio do Crescimento ( GH ) . Acredita-se que esse Hormônio uma vez na corrente sangüínea ajude a queimar a gordura e a desenvolver a musculatura. Existem substâncias chamadas liberadores de Hormônio de Crescimento, que atuam na hipófise ( estrutura da massa cefálica responsável pela secreção do Hormônio do Crescimento ). É importante saber que os períodos ao longo do dia, em que ocorre maior taxa de secreção de Hormônio de Crescimento é durante o treino ( especialmente em hipoglicemia ) e durante o sono, nesta ordem. Portanto o ideal é que a ingestão da substância seja ao deitar-se e seja ingerida somente com água e não com leite, suco, vitaminas, etc. e com o estômago semi-vazio, longe pelo menos 2 horas, de qualquer ingestão precedente de proteínas ou outros suplementos à base de aminoácidos. Os aminoácidos também são de vital importância para os fisiculturistas e portanto muito utilizados pelos adeptos da musculação, pois a constituição básica funcional do músculo é a proteína muscular e qualquer proteína é constituída de aminoácidos. O que diferencia as várias formas de proteínas é a sua constituição em aminoácidos ( tipos e a proporção em que entram na sua composição ). A proteína muscular é constituída de 19 aminoácidos. Dentre esses 19 aminoácidos, três tem incidência maciça na composição do músculo, são os chamados aminoácidos de cadeia ramificada, que representam , só eles ( dentre os 19 constituintes da massa muscular ), cerca
de 35% da mesma. São eles L-Leucina, L-Isoleucina e L-Valina. Um detalhe pouco difundido, mas importante é que o músculo “queima” como combustível, não só o glicogênio e a gordura, mas também, aminoácidos, especialmente a L-Leucina.
Quando o músculo é acionado e muito exigido, não havendo determinados aminoácidos na corrente sangüínea, o organismo “retira-os” do próprio tecido muscular. Esta é a razão porque muitos atletas leigos treinam pesado todos os dias, e ao invés de ganhar massa muscular acabam perdendo-a. Outro fato importante relacionado aos aminoácidos é que a forma ideal de suplementação de aminoácidos, é na forma de aminoácidos livres ( e não na forma de proteínas pré-digeridas, como a maioria dos suplementos de aminoácidos comercializados ), e ministrados durante a atividade física. Outro detalhe importante é a associação dentro da mesma suplementação ao longo do exercício da glicose. Isso se deve ao fato de que a insulina liberada com a entrada em circulação da glicose, favorece muito não só a penetração da glicose, mas também a penetração de aminoácidos nas células. As pesquisas mais recentes mostram que, em termos de demanda de suplementação de aminoácidos e de carboidratos ( glicose especialmente ), a hora mais crítica, e de maior necessidade, é o momento da atividade física. E, evidentemente esta maior demanda, é proporcional à intensidade do exercício praticado. Por exemplo, o exercício com peso gera uma demanda maior que a endurance, sendo que este, maior que a de um aeróbio mais leve. Estamos vivendo uma era de transição em termos de suplementação nutricional. A principal mudança observada hoje, em relação às técnicas de suplementação de épocas passadas, é o enquadramento dos produtos mais modernos, inserindo-se dentro de um contexto dinâmico dos fenômenos metabólicos que envolvem a assimilação, distribuição, manifestação dos efeitos e interação entre os compostos de suas fórmulas. Afinal nosso metabolismo é um todo dinâmico. Nada acontece de maneira absolutamente compartimentalizada, isolada do conjunto. Todos os fenômenos estão interrelacionados e acontecendo simultaneamente. Por mais que, didaticamente, os estude separadamente, criando, no mais das vezes a ilusão de que as ocorrências metabólicas em nosso organismo, possam ter existências próprias, individuais, fora do contexto geral do metabolismo global. A diversidade de quesitos nutricionais, não só em termos de alimentação, propriamente, mas também a nível de suplementação com produtos específicos, é algo realmente intrincado, confuso e indecifrável para os iniciantes do Culturismo. O Culturista com boa performance, ou com potencial para tal, necessita ter, além do biotipo favorável para o ganho muscular , também uma boa dose de Cultura, no âmbito da Nutrição Desportiva e Fisiologia Humana. Tudo isso, para planejar adequadamente a dieta cotidiana, e os suplementos que mais se amoldem ao seu biótipo particular e ao estágio de desenvolvimento em que se enquadra, numa determinada fase do seu treinamento.
E é esse, exatamente o tipo de situação para os praticantes brasileiros, já que para eles, o tempo é escasso, o dinheiro é curto e o tipo cultural do nosso povo é totalmente avesso às regras e esquemas complicados, que restrinjam e disciplinem drasticamente os hábitos do dia a dia. Cabe então aos formuladores, procurar desenvolver fórmulas de acordo com a caracterologia do brasileiro, adaptadas à nossa realidade, com o intuito de simplificar e auxiliar a vida do Culturista brasileiro.

 www.reabilitacaodesaude.blogspot.com
































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